domingo, 19 de agosto de 2012

Último dia em Istanbul

Chegamos em Istanbul e voltamos para o hotel Marmara Pera. Pegamos nossa mala grande que tínhamos deixado lá, fizemos check-in e fomos para o Spice Market. A Juli comprou queijo feta pra levar pra casa (mas esquecemos no frigobar do hotel...), além de uma pimenta e um sal com gosto de limão. Andamos até a Basilica Cisterna, um local subterrâneo com capacidade para armazenar até 100.000 toneladas de água. É da época do Império Romano do Oriente (século VI) e tem 12x28 colunas romanas de 9 metros cada sustentando o teto. Destaque para 2 colunas que têm a cabeça da medusa esculpidas na base, uma de lado e outra de cabeça pra baixo (pra quem olhasse pra ela não virasse pedra). Almoçamos no Barbecue Cafe, lugar muito simpático onde ficamos rindo do garçom que tentava "caçar" turistas para entrar falando todas as línguas possíveis. O cara era bom, mas mesmo assim só teve sucesso uma vez.

Voltamos pro hotel, descansamos um pouco e a noite saímos rumo a "French Street". É uma rua que nunca tínhamos ouvido falar e ficamos extremamente impressionados quando chegamos: uma escadaria com uma série de restaurantes simpáticos, com mesinhas ao ar livre ou terraços no último andar para ver a vista. Lá sim os garçons são bem agressivos e todos tentam te levar pra dentro do seu próprio restaurante. Jantamos no Chez Bore, a Juli adorou a carne e o Leo achou o risoto de frutos do mar nota 6. O ponto negativo é o preço: o dobro de outros lugares em Istanbul (222 liras o jantar com uma garrafa de vinho - é o preço do "ambiente"). O curioso é que nem no hotel nem no tripadvisor se fala muito desse lugar, e não tinha tantos turistas assim. Ele fica atrás do Liceu Galatasaray (que é uma escola com portão grande bem conhecida na Istikal). Vamos repetir: O segredo está nas travessas da Istikal !Nas ruazinhas próximas também há cafés simpáticos, mas com um público mais alternativo.

Voltamos pro hotel e fomos pro bar da cobertura nos despedir da cidade. A vista é incrível! Dessa vez o bar não estava tão cheio e nós estávamos mais arrumados.

Algumas últimas curiosidades:
- as mesquitas têm alto-falantes nos minaretes para que as rezas sejam ouvidas de qualquer lugar. Durante o Ramadã são 5 ou 6 por dia e em alguns dias ouvimos umas de madrugada, mas não sabemos se são rotineiras. Tem uns tambores também, mas não entendemos bem como funciona. No meio do passeio de balão, a 500 metros de altitude, uma turca ajoelhou e começou a rezar. Todos os guias que pegamos não jejuam porque precisam acompanhar os turistas o dia inteiro e alguns já desmaiaram. Pelo que vimos parece ser bem tranquila esta opção de não jejuar.
- o alfabeto turco não tem as letras Q, W e X. Taxi se escreve Taksi
- várias letras tem acentos estranhos. Conseguimos aprender o ç que tem som de tch (exemplo: çokolata) e o s com cedilha que tem som de sh (a cidade de Chicago se escreve com S cedilha que não tem no nosso teclado: Sicago)


Termina aqui mais uma viagem sensacional! No fim das contas fomos gostando mais de Istanbul a cada dia, Pamukkale foi uma surpresa muito agradável, a Capadócia foi tão legal quanto esperávamos e a Armênia foi tão surpreendente quanto especial para nós!

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