quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Brasília


Hoje choveu desde a madrugada até agora a tarde. Com isso ficou mais difícil ir para as Almécegas, ainda mais depois do dia de ontem. Saímos então com o objetivo de conhecer um pouco de Brasília.

Chegando lá, a primeira dificuldade: foi impossível encontrar a praça dos 3 poderes, ministérios, catedral ou qualquer outro ponto de interesse no GPS. Tentamos buscar os endereços desses locais na internet, mas ainda assim não conseguimos chegar lá com o GPS. Pedindo informação em um posto porém tudo ficou mais fácil. Vimos o Palácio do Planalto, o STF e o Congresso Nacional. Olhando por fora tudo é muito bonito. Gostamos de ter passado lá, apesar de tudo que eles representam.

Depois fomos ao Museu Nacional, que tem forma de iglu. A aquitetura do prédio é muito interessante, mas não demos muita bola para a exposição em andamento. Cogitamos ir para a Torre de TV, de onde se tem uma vista panorâmica da cidade, mas como ela é aberta e tinha voltado a chover, fomos para o Pontão do Lago Sul. É um lugar à beira do lago, com alguns bons restaurantes e de onde se pode ver a ponte Juscelino Kubitschek. Não tivemos tempo de almoçar lá, pois já era hora de devolver o carro e pegar o vôo de volta, de onde escrevemos agora.

Vôo 3715 com destino a Congonhas, portas em automático.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Chapada dos Veadeiros - Dia 4



Hoje foi disparado o melhor dia!! No café-da-manhã conhecemos um pessoal na pousada que sabiamente já tinha reservado com uma guia o passeio que queríamos fazer (os Canyons dentro do parque). Nos juntamos a eles e saímos mais cedo do que a massa (que hoje já era menor), e ainda não tivemos a burocracia para encontrar um guia, fechar grupo, etc

Esta trilha apesar de mais longa (5,2km cada perna) tem menos desnível e foi muito menos cansativa. O calor não estava tão forte e choveu em alguns momentos. Nossa guia foi brilhante e em vez de seguir para o Canyon II, que é o percurso habitual, nos levou para a cachoeira das Carioquinhas, que seria o último ponto do passeio. Chegamos lá e não tinha ninguém, apenas 2 bombeiros de ressaca que tornaram o dia mais emocionante, nos mostrando os lugares de onde dava pra pular de cima das pedras. Em um dos lugares pulamos bem no meio de onde a água da cachoeira caía, dando uma afundada e sendo levados pela correnteza. A Juli foi bem corajosa e pulou de todos os lugares. Ficamos mais de uma hora lá sem aparecer mais ninguém, genial.

Depois fomos para o Canyon II, onde o rio atravessa pelo meio de um desfiladeiro, e mais abaixo forma um lago muito bonito. Também aqui demos alguns saltos. Infelizmente o Canyon I estava fechado por estarmos em época de chuvas. A caminhada de volta foi menos traumática do que no primeiro dia. O passeio dos Canyons é infinitamente mais bonito e menos cansativo que os Saltos.

Nossa guia foi a Lusimar e a recomendamos para qualquer um que vier para cá. O telefone dela é (62)8453-7404 e o email (que ela não lê com frequência) é luziscristal arroba hotmail ponto com.

Voltamos e comemos no restaurante Buriti, que tem buffet de massas (R$14) e um bom arroz e feijão. A tarde a Juli fez massagem e o Leo assistiu Milan x Manchester United pela Champions League. A noite vamos repetir o fondue com vinho no jardim da pousada e amanhã partimos de volta para Brasília, com uma parada nas cachoeiras Almécegas no meio do caminho.

Chapada dos Veadeiros - Dia 3 (continuação)



Continuando o dia 3, fomos para o Vale da Lua pela manhã. Depois de uma trilha fácil de 600 metros, chegamos ao leito de um rio, que hoje em dia está muitos metros abaixo do que já foi um dia. A força da água por milhões de anos contra um tipo de rocha específico moldou as rochas, fazendo com que a paisagem pareça crateras lunares. Dá pra entrar no rio em alguns locais.

De lá fomos novamente traídos pelas informações incorretas do CAT. O ideal seria ter ido para Raizana ou a Morada do Sol, 2 cachoeiras com trilhas curtas de 2km cada (porém a atendente do CAT nos disse 4km de nível difícil e que seria necessário um guia). Acabamos indo para o Jardim do Éden, que são 3 piscinas teoricamente termais, mas que não estavam tão quentes assim; tem também uma sauna a lenha em forma de iglu.

A tarde comemos salada e torta na pousasa Bambu Brasil, uma refeição que vale a pena. À noite, um crepe em frente ao Bar do Zé Tourinho. Foi bom fazer um dia light para recuperar as forças para o dia seguinte.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Chapada dos Veadeiros - Dia 3


Acabamos de assistir ao filme "2 Filhos de Francisco", homenagem aos nossos amigos daqui de Goiás, final de um dia bem mais light, depois da maratona de ontem. Ah, o Leo tá pedindo para eu explicar porque gostamos de pessoas com sorte.. Ontem, no meio da trilha, consegui arrancar algumas poucas palavras do nosso guia (pois é, guia que não gosta de falar, onde já se viu?). Ele disse que trabalhou no garimpo desde os 10 anos, mas que graças a Deus agora podia viver do turismo. Passamos por alguns restos de cristais no meio do caminho e ele contou que há algumas décadas um gaimpeiro, em seu primeiro dia de trabalho, usando apenas uma pequena marreta, encontrou o cristal maior e mais limpo da história da região. Enriqueceu assim, do dia para a noite, comprou uma pousadinha e nunca mais teve que trabalhar. Eu, curiosa, quis saber o nome da pousada, pois achei que fosse lenda, e ele falou: caminho das cachoeiras... justo a nossa! E o Leo soltou: é, nós gostamos é de gente com sorte! Hoje perguntamos para a dona nilza e não é que era verdade? Tem até foto do sortudo com o pessoal do garimpo e a pedra gigante! O único porém é que não foi no primeiro dia que ele a encontrou; ela deu risada quando perguntamos isso.

Bom, hoje não estávamos nem um pouco dispostos a caminhar 10km. Acordamos mais tarde, tomamos café com calma e constatamos que os centros de atendimento ao turista (CAT) não nos ajudam em nada. Quando perguntados sobre como conseguir um guia para o rio dos couros, o de São Jorge falava para ir para Alto Paraíso e o de Alto Paraíso falava para procurar um guia em São Jorge; além de outras informações incorretas que nos deram. Cada guia fala uma coisa também sobre qualquer assunto. Nosso conselho é: pesquise todos os passeios na internet antes da viagem, ou compre um Guia 4 Rodas (onde obtivemos as melhores e mais confiáveis informações). Para ir para o rio dos couros, descobrimos 2 agências que fazem o traslado em 4x4 e já levam os guias por R$100 por pessoa: Travessia e Ecorotas (tels: 62 34461820 e 62 34461595). Por outro lado, chegamos a conclusão que amanhã é melhor fazermos os canyons (para matar os dois passeios dentro do parque) e deixarmos para conhecer em outra viagem as cachoeiras que são mais próximas de Alto Paraíso.

Além de correr atrás das informações para amanhã, hoje fomos para o Vale da Lua e o Jardim do Éden. Amanhã dou detalhes de cada um deles.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Chapada dos Veadeiros - Dia 2


Acordamos por volta das 8hs. O café-da-manhã foi muito bom, com destaque para um pão-de-queijo delicioso. Até agora só pontos positivos para a pousada.

Fomos a pé até a entrada do parque e já havia uma grande confusão. As pessoas tinham que ir atrás dos guias para tentar fechar um grupo para os passeios, mas eles eram bem atrapalhados e a desordem imperava. Perdemos uma meia hora lá e a cada minuto chegava mais e mais gente, mas no fim conseguimos entrar (só é permitida a entrada de 400 pessoas por vez no parque).

Aqui vale a pena descrever o esquema dos passeios, que a gente só descobriu chegando aqui. No parque só existem 2 passeios (que levam um dia cada): os saltos e os canyons. Só é permitido entrar no parque com um guia (R$10 por pessoa). Porém existem diversos outros passeios fora do parque, como o do rio dos couros (queremos ir amanhã), as cachoeiras almécegas, o vale da lua, etc. Em alguns é necessário ir com guia, em outros não. Muitos são mais próximos de Alto Paraíso do que de São Jorge, por isso ter alugado um carro foi fundamental.

Bom, o passeio dos saltos é legal, mas muito cansativo. Se você não estiver com o preparo físico em dia, vai sofrer. Teve gente do hotel que precisou chamar o resgate para voltar. Basicamente são 5km pra ir e 5 para voltar, com um piso irregular e muitas subidas e descidas. Depois de 2hs de caminhada, chegamos ao topo de uma cachoeira de 120 metros, e pouco depois ao poço formado por uma de 80 metros, onde pudemos nadar (com mais 100 pessoas...). Depois passamos por uma outra parte do rio onde dava para nadar, e voltamos 5km. Aguentamos bem mas chegamos ao final extremamente cansados. Passamos o resto da tarde na piscina.


Agora a noite estamos comendo um fondue no jardim da pousada, a luz de velas, em frente a fogueira, com o céu mais estrelado do mundo. Mais um ponto positivo pra pousada. Chegamos à conclusão que gostamos de pessoas com sorte (a Juli vai explicar porque no post de amanhã).

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Chapada dos Veadeiros - Dia 1


Acordamos cedinho e enquanto o rádio dava notícias da Imigrantes congestionada, fomos pra Congonhas. Nada mais prático que fazer check-in pela internet um dia antes e não ter malas pra despachar. Chegamos 40 minutos antes do vôo e já fomos direto para o portão de embarque, apenas com uma parada para ajudar o Pará (um amigo meu) a encontrar o localizador do seu vôo pela internet do meu celular.

Chegando em Brasília, um pouco menos de 1 hora na fila para conseguir alugar o carro, mas tranquilo. Pegamos um gol novinho (4.000 km) e o gps nos levou até Alto Paraíso. A condição geral da estrada é boa, apesar de alguns remendos no asfalto.

Em Alto Paraiso passamos na Central de Atendimento ao Turista (tel: 06234461159), comemos no restaurante Jatô (saladas e comida caseira por quilo honesta) e fomos conhecer a Loquinhas (fazenda que tem algumas cachoeiras, não muito grandes mas muito bonitas, com água verde e "poços" para nadar).



De Alto Paraíso para São Jorge são 36km, sendo 14 em uma boa estrada de terra. Pelo que vimos até agora nossa escolha da pousada pareceu acertada. Ela está afastada na medida certa do centrinho (5 min a pé), tem sauna e piscina, quarto com sky e frigobar e o atendimento foi muito bom até agora. Estamos bastante satisfeitos.

A dona nos indicou o restaurante "Massas de Jorge" para comermos uma pizza, e aproveitamos para passear um pouco pela vila. Não achamos o restaurante por nada, até descobrirmos que ele tinha mudado de nome para "Canela da Ema". A pizza é boa, com uma massa bem fininha. Agora é voltar para a pousada e dormir cedo para aguentar o primeiro dia dentro do parque amanhã.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Chapada dos Veadeiros - Preparativos

Após uma grande indefinição sobre o nosso destino no Carnaval, uma noite resolvemos entrar nos sites da companhias aéreas e descobrir a resposta para a pergunta: "para onde tem passagens baratas"? Encontramos ida e volta para Brasília pela TAM por R$350, saindo de Congonhas, nos horários que queríamos e fechamos na hora! Era a nossa chance de ir para a Chapada dos Veadeiros, que fica a cerca de 250Km de Brasília.

A primeira opção que se deve fazer é se deseja-se ficar em Alto Paraíso (cidade de 7000 habitantes), ou em São Jorge, uma vila/povoado que faz parte de Alto Paraíso, conta com 500 habitantes e fica bem na entrada do parque nacional (a 37Km de Alto Paraíso). Optamos por ficar em São Jorge, por achar que vai ser mais tranquilo e por já estar mais perto do parque.

Pesquisamos praticamente todas as pousadas de São Jorge (que não são tantas assim), e ficamos na dúvida entre a Pousada Cristal da Terra (http://www.pousadacristaldaterra.com.br ) e a Pousada Caminho das Cachoeiras Miranda (http://www.caminhodascachoeiras.com.br/ ). Elas eram bem equivalentes, mas acabamos escolhendo a Caminho das Cachoeiras, porque tinha sauna e era mais barata. Sempre que estamos pesquisando pousadas eu monto uma planilha no Excel comparando cada uma, conforme a imagem abaixo. Geralmente ela ajuda a tomar a decisão.


Outra decisão importante era como chegar em São Jorge desde Brasília. Uma opção é de ônibus, mas as companhias são poucas e com poucos horários (se não me engano só tem 2 ônibus por dia. em horários que não nos serviam). Outra é um transfer, mas as cotações que obtivemos eram absurdas, da ordem de R$350 só ida!! Resolvemos alugar um carro mesmo. Após fazer cotação em praticamente todas as locadoras, resolvi ligar na Porto Seguro, empresa com a qual tenho o seguro do meu carro. Descobri que fazendo a reserva pela Porto Seguro, o carro já sai segurado por eles, e não é preciso pagar o seguro para a locadora. Com isso conseguimos um preço total quase 50% mais barato do que nas tarifas direto com as locadoras. Realmente recomendo fazer a cotação com a sua seguradora!

Bom, é isso, agora é esperar sábado para embarcar e ver se nossas decisões foram acertadas! Aguardem posts mais frequentes a partir de hoje!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Teste de postagem via email

Se der certo manteremos um registro diário do Carnaval na Chapada dos Veadeiros.