domingo, 20 de outubro de 2013

Transporte em Fernando de Noronha

Uma das principais dúvidas que tivemos no planejamento da viagem foi se deveríamos alugar um buggy ou não. A diária custa entre 130 e 150 reais (preços de out/2013) mais a gasolina de R$4,18 por litro no único posto da ilha que fica no porto. Decidimos não alugar e não nos arrependemos.

Fomos até a maioria das praias e restaurantes de táxi e a corrida mais cara foi 25 reais e em nenhum dia gastamos mais de 100 reais de taxi. Os preços são tabelados e os motoristas atenciosos, sempre perguntamos muita coisa pra eles. O hotel nos pede um táxi quando vamos sair e na volta depende: já pegamos na estrada, já pedimos pro lugar que estávamos chamar taxi e uma vez um turista teve que ligar pra gente pra central de táxi. A maioria dos passeios (atalaia, ilhatour, mergulho autônomo) pega e devolve as pessoas nas pousadas, então já são dias que precisam menos de buggy.

Mas existem outras formas de transporte que usamos bastante: carona e ônibus! A carona é sempre interessante, as pessoas costumam ficar felizes em ajudar e como quase sempre estão de buggy é fácil entrar e sair do carro. Outro ponto que facilita é que as direções não são complicadas: ou você pega a br pra um lado ou pro outro, não tem que discutir muito pra saber se a pessoa vai passar onde você precisa. Um dia pegamos carona até com um grupo que estava fazendo ilhatour. Moral da história: sempre que passar um carro peça carona e são grandes as chances de dar certo!

Também usamos bastante a única linha de ônibus da ilha: ela vai do Porto ao Sueste a cada meia hora, saindo sempre nos minutos 00 e 30. A passagem custa 3 reais por pessoa e o ônibus tem ar-condicionado. Uma vez que você saiba que horas o ônibus passa pela sua pousada fica fácil de se programar pra não ficar esperando no ponto e muitas vezes é mais rápido do que chamar um táxi. O mais legal é que fomos interagindo com os moradores locais no ônibus, conhecemos várias crianças, entre elas o Cauê, um menino de 4 anos com leve grau de autismo que adorava andar de ônibus: toda vez que pegávamos o ônibus ele estava lá com a avó!

Abaixo a melhor forma de chegar em alguns lugares de interesse:
- Sueste: a mais fácil pra ir e voltar de ônibus, que pára bem em frente à entrada da praia
- praia do Leão: fica a 1km do Sueste por uma estrada de terra e pedregulhos, precisa de disposição pra ir a pé. Se for de táxi já combine o horário da volta pois não tem telefone lá.  Melhor opção buggy
- praia do Sancho: ônibus pára bem longe da entrada. Táxi é uma boa pra ir e tem um posto de controle que pode chamar um taxi para a volta
- cacimba do padre e praia da Conceição: ônibus pára longe e se for de táxi combine um horário pra volta ou peça para os bares da praia chamarem um
- praia do porto, restaurante Mergulhão: ônibus pára bem na frente
- por-do-sol no Forte do Boldró: ônibus pára a 100 metros, bem fácil
- projeto Tamar: ônibus pára na porta
- bar do cachorro, praia do cachorro: ônibus pára próximo, mas tem que descer uma rua de pedra. Se for de táxi o bar do cachorro chama um pra volta

Noronha - mirante dos golfinhos e praia do Sancho

Ontem começamos o dia pelo mirante dos golfinhos. A entrada é a mesma da praia do sancho, mas pega-se uma trilha de 1km por um tablado de madeira em outra direção.  O horário mais garantido pra ver os golfinhos é às 6:30 da manhã, o que não nos interessou, então já fomos às 9:30 sem expectativa nenhuma, só pra apreciar a vista mesmo. Ficamos uns 15 minutos e quando estávamos indo embora chegou uma família enorme, com cerca de 60! A visão é bem de longe e mesmo com os binóculos disponíveis não dá pra ver com muito detalhe, mas valeu a pena.

Voltamos a trilha e fomos para a praia do Sancho, que dessa vez estava espetacular! O mar totalmente verde e transparente, ideal para o snorkel. Sem dúvida é a melhor e mais bonita praia de Noronha! Almoçamos tarde um sanduíche e açai, vimos o por do sol no forte do Boldró e fizemos o último jantar da viagem no Varandas, com uma vista sensacional da lua cheia nascendo! A paella estava muito boa e as caipirinhas de lá fazem sucesso.

Santana e Peu foram dormir, mas a gente estava determinado a ir no samba no bar do cachorro que começava às 11:30 (bem tarde pros nossos padrões atuais). Resolvemos ir a pé pra matar o tempo e foi a melhor coisa! Passamos num restaurante japonês, experimentamos um sashimi de atum pescado na ilha e conhecemos a pizzaria na moita, com ambiente super legal que vai ficar para nossa próxima vez lá. Chegamos na Vila dos Remédios (o centrinho de Noronha) e estava tendo um bingo: qual não foi nossa surpresa ao perceber que conhecíamos várias das crianças locais por causa das nossas andanças de ônibus! Por fim chegamos no bar do cachorro, que lotou perto da meia-noite e meia. O samba não era lá grande coisa, mas é a única opção de balada. Ainda aprendemos que "é balde" significa "é muito legal" e vimos que tinha gente de todo lugar.

Uma coisa muito interessante de  Noronha é a diversidade das pessoas: vimos gente da Argentina, Itália, França, Alemanha, São Paulo, Rio, Manaus, Ribeirão Preto, Recife, Natal, Maringá, Anápolis!

Hoje fomos na Cacimba do Padre, mas o mar estava mexido e não deu pra mergulhar. Tomamos um caldo de uma onda e concluímos que já estava bom depois de tudo que vimos e fizemos nesta semana. Comemos de novo o peixe na telha do hotel dolphin que é realmente sensacional! A conexão apertada da Azul em Recife é na verdade o melhor negócio: você sai de um voo e já entra no outro de forma muito rápida e organizada e não tem que ficar horas no aeroporto esperando. Outro ponto positivo é que a Azul tem tv com programação da Sky no avião, então deu pra ver a rodada do Brasileirão no voo de volta! Agora é chegar em casa e se preparar pra voltar à realidade!

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Noronha - Atalaia, praia do Leão e tartarugas no Sueste

Ontem foi dia de fazer a trilha do Atalaia, uma praia de acesso controlado que só pode ser acessada com guia. A visita tem que ser agendada com alguns dias de antecedência e há a opção de fazer a curta ou a longa. Ambas começam com uma trilha de 1,5km que termina na praia do atalaia, onde se forma uma piscina natural de meio metro de profundidade, onde só entram 15 pessoas por vez. É obrigatório usar colete pra não pisar nos corais e é proibido passar protetor solar pra não contaminar a água e impedir a respiração dos corais. Vimos muitos peixes, uma moréia enorme e três filhotes de tubarão.

A trilha curta termina com a volta dos 1,5km e a longa segue por mais 3,5km, pela encosta da montanha com vista para o mar. Ela passa por mais duas piscinas naturais, mas a primeira é a melhor. Nos últimos 2km a trilha é formada por pedras redondas na beira da praia, o que dificulta bastante a caminhada. Cinco horas depois chegamos exaustos na praia do porto. Comemos no restaurante Mergulhão para comemorar o aniversário do Gomide Santana. A vista e os pratos são sensacionais e ainda tivemos a ilustre presença da Daniela Mercury que está passando sua lua-de-mel na ilha. A noite ainda passamos no famoso Bar do Cachorro que estava bem desanimado. Descobrimos que ele é bom às 2as, 4as e 6as (forró) e tem samba aos sábados.

Hoje fomos na praia do Leão, tida como uma das mais bonitas do Brasil. O motorista do táxi nos desencorajou a mergulhar lá por causa da correnteza e como o tempo estava fechado só demos uma olhada de cima, mas nem descemos na praia (que não tinha praticamente ninguém). A praia era linda de ver (mas não de ficar) e pra não voltar 1km a pé aproveitamos uma carona de um pai com o filho para o Sueste. Dessa vez equipados com nossas super nadadeiras decidimos entrar sozinhos pra tentar ver as tartarugas e hoje foi sucesso total: encontramos uma família de umas 10 e ficamos um bom tempo mergulhando com elas, foi um dos pontos altos da viagem!

Almoçamos no cheiro verde e o que era para ser rápido e barato foi o oposto: o pf chique demorou uma hora pra chegar e foi quase o mesmo preço que os melhores restaurantes da ilha. Depois da siesta fomos ver o sol se por e a lua cheia nascer perto da igrejinha do porto, onde estava acontecendo um casamento. Após o espetáculo jantamos novamente na pousada Teju-açu.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Noronha - Sueste e mergulho

Ontem fomos conhecer o Sueste, uma praia do mar de fora conhecida pelas tartarugas. Resolvemos inovar e pegamos o ônibus que corta a ilha a cada meia hora, foi bem tranquilo e ele nos deixou na porta do pic (posto de informação e controle) Sueste. É necessário alugar um colete pra não pisar nos corais e há a opção de ir sozinho ou com guia. Tentamos ir sozinhos, mas a água estava muito turva e não vimos nada. Os guias garantiam que com eles veríamos tartaruga ou não precisaríamos pagar e decidimos tentar. O guia foi nos rebocando com uma bóia e ainda deu bronca quando tentamos bater perna pra ajudar. O passeio durou mais que o esperado, o que causou algumas queimaduras de sol, mas conseguimos ver 4 tartarugas enormes (quase um metro de comprimento)! Resumindo: valeu a pena pagar R$60 pro guia.

Almoçamos na Pousada Maravilha, a mais cara e badalada de Noronha. Não vimos nenhum famoso, mas comemos um risoto de polvo e hamburger de atum deliciosos com uma bela vista do Sueste. Voltamos pra praia a tarde e ela é uma das poucas onde é possível alugar cadeira e guarda-sol. Vimos o maravilhoso por-do-sol no Forte do Boldró (não confundir com o mirante do Boldró), que tem um barzinho com som ambiente e a maior concentração de pessoas que você encontrará na ilha, o que não chega a ser um incomodo, mas contrasta com o isolamento do dia-a-dia. O sol se poe bem atrás do morro dos dois irmãos, lindo! Jantamos um spaghetti com frutos do mar sem destaque no cacimba bistro.

Hoje fizemos o segundo mergulho com cilindro e logo na saída do porto uma família de uns vinte golfinhos veio nos recepcionar! Passamos com o barco no meio deles e os vimos muito de perto! Novamente o mergulho foi muito bonito, vimos lagosta, camarão palhaço, arraia, barracuda, um tubarão lixa de um metro e meio e uma grande concentração de peixes coloridos. Ficamos muito satisfeitos com a Águas Claras e agora o Leo já tem certificação de mergulho padi! Almoçamos no restaurante da pousada Teju Açu e tanto pousada quanto restaurante são ótimos (o camarão selvagem com risoto de funghi e abacaxi é sensacional)! Tentamos repetir o por-do-sol no Forte do Boldró, mas hoje as nuvens não deixaram. Por fim jantamos na pousada beijupirá, um bom peixe com várias opções de molhos de frutas (comemos pitanga e manga)

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Mergulho em Noronha

Ontem acordamos às 6:30 pra fazer o checkout de mergulho do Leo. O caminhão da Águas claras nos pegou no hotel e levou até o porto, de onde saem todos os barcos de mergulho de todas as operadoreas. É necessário levar o cartão de acesso ao parque (R$75 para 10 dias, que não é vendido lá! ). No nosso barco foram 3 pessoas que iam fazer batismo (pra quem não fez o curso) e só o Leo que ia fazer checkout com a Juli acompanhando. Nosso instrutor era argentino, se chamava Lula e era muito gente boa. Como éramos só nós, a prática dos exercícios foi rápida, subimos pro barco e fizemos o segundo mergulho,  que já deu pra aproveitar bem: a água é muito clara, vimos milhões de peixes além de 2 tartarugas e um filhote de tubarão (eles são tranquilos por aqui!)

Voltamos pro hotel e aproveitamos a piscina, tomamos uma cerveja e almoçamos o ótimo peixe na telha do dolphin hotel! Descansamos um pouco e fomos para a praia do Sancho, que é a mais bonita de Noronha. O sol estava contra nós,  então o reflexo da claridade não deixou ver todo o verde do mar, mas ainda assim é muito bonita. Pra chegar na praia tem que descer umas escadas de alumínio por fendas nas pedras e depois pegar uma trilha. Chegamos na praia e devia ter umas 15 pessoas. Fizemos snorkel, descansamos e não vimos o por-do-sol que foi encoberto por nuvens de novo. A noite jantamos no Ecologikus, que só tinha a gente e nossos amigos (8 pessoas no total) e tivemos atendimento vip da simpática dona. Comemos a sinfonia que tem peixe, camarão,  lagosta e polvo. Ao contrário do que pensávamos, muitos dos peixes não são pescados no dia, pois vêm de Recife, dado que a pesca é bem controlada aqui. Mas não deixam de ser bons!

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Chegada em Noronha

Saímos de Guarulhos pela manhã com a Azul e estávamos preocupados com a escala apertada de meia hora em Recife, que foi muito tranquila: saímos do avião, uma funcionária nos acompanhou e 15 minutos e 4 gates depois já estávamos dentro do avião pra Fernando de Noronha. Com mais uma hora de voo chegamos na ilha!

Estamos no hotel dolphin, que tinha promoções atrativas para a baixa temporada. O quarto tem ar condicionado e frigobar e o hotel é um dos únicos da ilha que tem piscina. Deixamos as malas no hotel e fomos pra Praia da Conceição,  onde tomamos uma cerveja vendo o sol se por com vista para o pico, que é um dos cartões postais de Noronha. Jantamos com o Peu e Gomide Santana (amigos do Leo) no Varandas, um dos mais famosos restaurantes daqui. A comida estava sensacional e pretendemos voltar lá até o fim da viagem.

No dia seguinte fomos resolver as coisas do mergulho e acabamos indo a pé pra praia. Chegamos no mirante do Boldró, descemos a trilha para a praia e começamos a andar rumo baía dos porcos. As praias são praticamente desertas e fomos atravessando de uma pra outra através de trilhas nos montes que as separam. O sol estava forte, mas chegamos bem (e cansados) na Cacimba do Padre, praia que tinha outras pessoas e um lugar pra tomar coco e cerveja. Essa praia fica bem em frente aos Dois Irmãos (duas montanhas no meio do mar verde, o cartão postal mais famoso daqui). De lá mais uma trilha pra baía dos porcos, uma baía com mais pedras do que areia onde fizemos um pouco de snorkel. Em nenhuma das praias tinha pessoas com cadeira e guarda-sol, se essa for sua visão de praia talvez Noronha não seja o melhor destino.

Almoçamos no restaurante flamboyant, que serve comida por quilo sem destaque, conseguimos ver são paulo x corinthians no hotel e jantamos no du mar, que também não foi grande coisa. O esquema é dormir cedo pra acordar cedo no dia seguinte.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

NY - últimos dias

Nosso domingo de Páscoa começou com o Easter Hat Parade, um desfile de chapéus na 5a Avenida entre a 49th e a 57th. A adesão maior é de crianças e velhinhos, muitos com chapéus bem exóticos. De lá pegamos o metrô para o Soho para ir a algumas lojas e tomar um brunch: não fizemos nem um nem outro e acabamos comendo um bom crêpe na Vive La Crêpe. No final da tarde fomos na casa do Nando, um belo apartamento no Upper West Side. Ele nos levou pra comer "o melhor cookie do mundo" na Lavein Bakery que realmente atendeu às expectativas! Contamos nossa decepção sobre o hamburger do Shake Shack e ele nos disse que na segunda vez sempre é melhor: tivemos que comprovar a tese, fomos em uma unidade perto da casa dele e não é que é verdade?! Talvez o pedido de um double cheeseburger, uma loja mais vazia e a companhia do Nando tenham ajudado.

Ontem foi nosso último dia em NY e não podíamos deixar de patinar no gelo no Central Park. O dia estava lindo e chegou a fazer 15 graus, o Leo patinou de camiseta. O gelo estava derretendo e as pessoas que caíram saíram encharcadas, mas nós saímos invictos! Na sequência almoçamos no Almayass, um excelente restaurante armênio! Decoração, serviço, comida, tudo ótimo, vale conhecer! Voltando pro hotel paramos na Grand Central Terminal, a estação de trem central que é muito bonita e também vale a visita. A Juli terminou de arrumar as malas e pegou o shuttle pro aeroporto, o voo com milhas não permitiu que voltássemos juntos.

O Leo foi a pé para o Madison Square Garden ver o jogo de hockey dos NY Rangers contra os Winnipeg Jets. A arena é muito organizada, com dezenas de opções de comida e todo tipo de entretenimento durante as pausas do jogo. Já o ingresso não foi 100%: o Nando comprou o ingresso no stubhub.com, um site de revenda de ingressos, famoso por aqui e que costuma funcionar bem. Como estava em cima da hora compramos um ingresso de US$220 por 70 em um dos melhor lugares do estádio, mas o Leo foi barrado na porta: a pessoa que colocou o ingresso à venda no site também pediu reembolso para a ticketmaster e o ingresso ficou inválido. O stubhub avisou o Nando, que teve que ir até a Times Square pegar outro ingresso e acabamos perdendo o primeiro tempo (no hockey são 3). Como compensação eles nos deram 3 ingressos ao invés de 2, vendemos o ingresso extra na porta e minimizamos os custos. Voltando ao jogo, o rinque de patinação é bem menor do que parece ser na TV e o jogo parece estar menos violento do que o Leo lembrava (ou pode ser o estilo desses 2 times). Os Rangers ganharam por 4x2 e tirando o problema do ingresso a experiência foi bem legal!

domingo, 31 de março de 2013

NY - Central Park

Anteontem nos decepcionamos com o sistema de ônibus de NY. Tentamos pegar um ônibus que passaria de 5 em 5 minutos mas esperamos 15 e nada, acabamos pegando um táxi. O trânsito estava caótico: o problema é que os carros não conseguem virar nas ruas perpendiculares porque sempre tem um bando de gente atravessando e daí trava tudo. Estamos cada vez mais felizes com o metrô. O Leo ficou maravilhado com um táxi que pegamos ontem: ao chegar no destino, a TV atrás do banco do passageiro pergunta cash ou card, escolhemos cartão, ela já sugeriu a gorjeta, passamos o cartão na lateral da TV e pronto, tá pago! O processo levou uns 20 segundos, incrível!

Ontem demos uma volta ao redor do hotel para fazer umas compras, primeiro na SportsChamps, depois Model's e Gap. Às 14:30 começamos nosso tour de bike pelo Central Park e não poderíamos ter escolhido dia melhor: 13 graus, sol e céu azul. O parque estava cheio, o passeio foi ótimo e no total pedalamos 9 milhas! O tour é oferecido pelo www.freetoursbyfoot.com e o aluguel da bicicleta custa US$15 por pessoa. De lá fomos comer outro hamburger famoso, o do burger joint que fica dentro do hotel Meridien. Chegamos às 17:30 e tinha fila para entrar no apertado e pequeno salão ao lado do lobby do hotel. Nova decepção: o hamburguer não era grande coisa e chegamos à conclusão que estamos muito bem servidos com as nossas tradicionais opções de São Paulo.

Como o dia estava bonito pegamos um táxi até o High Line, uma antiga linha de trem elevada (lembra o Minhocão) que virou "parque". Tinha bastante gente sentada nas cadeiras, bancos e até espriguiçadeiras com vista para o rio Hudson. Ainda passamos no Chelsea Market onde fica o prédio em que a Juli trabalhou quando morou aqui e no Meatpacking District, onde tomamos um sorvete em uma das famosas Big Gay Ice Cream Shop. Acabamos entrando em outro show de comédia, o Greenwich Village Comedy Club, mais amador do que o Gotham Club, mas ainda assim bem engraçado. Por fim, no caminho até o metrô vimos umas pessoas comendo o maior pedaço de pizza da história e tivemos que comprar um pra experimentar. O lugar chama Artichoke's Pizza e tem sabores pouco convencionais como alcachofra, meat balls e crab; acabamos indo na segurança com a margherita.

sexta-feira, 29 de março de 2013

NY - 9/11, Brooklyn e World Yacht

Ontem fomos ao 9/11 Memorial em homenagem às vítimas do atentado de 11 setembro. É necessário reservar a entrada online e pagar uma doação de qualquer valor pelo site www.911memorial.org. Reservamos, fomos no horário marcado e nos deparamos com uma fila gigantesca. Ficamos cerca de meia hora na fila, checaram nosso ingresso em 3 lugares diferentes e passamos por raio-X e detector de metais igual ao dos aeroportos. Após todo esse processo chegamos ao local onde as torres gêmeas ficavam e onde hoje existem 2 piscinas no local da fundação dos prédios, com o nome de todos que morreram inscritos ao redor. O complexo abrigará um museu que ainda não está pronto. No futuro este local será de livre acesso, mas por enquanto não vale a pena passar por todo o processo de segurança só para ver as piscinas. Ao redor desse local estão sendo construídos 9 novos World Trade Centers e um deles seráo maior prédio dos EUA. É incrível como eles conseguem transformar até tragédia em marketing, ali perto tem até uma loja oficial que vende todo tipo de coisa do 9/11. Descobrimos depois que perto dali existe um museu menor (9/11 tribute) com depoimentos de sobreviventes e familiares das vítimas que talvez seja mais interessante.

Depois caminhamos por Downtown, passamos pela Wall street e pelo famoso touro (filas para tirar foto!) e almoçamos no Shake Shack, famoso pelos deliciosos hamburgueres (mas o Zé do Hamburguer ainda segue sendo nosso preferido!). A noite assistimos o show do Blue Man Group que é extremamente animado e divertido. Na entrada conhecemos uma mulher que vende brownies nesse show desde as primeiras apresentações em 1991. Ainda jantamos no Carmine's que tem pratos de massa gigantescos que servem 4 pessoas tranquilamente.

Hoje fomos para o Brooklyn e começamos pelo NY Transit Museum que conta a história dos trens e metrô de NY. O museu é enorme e o destaque são os diferentes modelos de vagões de metrô antigos, inclusive com propaganda da época, muito legal! O museu estava lotado de crianças e ainda assistimos um show infantil mas divertido sobre o centenário da Grand Central Station. Incrível ver como o metrô foi construído embaixo dos rios no começo do século XX e que os fios elétricos de NY foram enterrados em 1888 (São Paulo só está 125 anos atrasada nesse quesito)!!!

Almoçamos no Armando's Ristorante e andamos a pé pela Promenade do Brooklyn Heights com vista de Manhattan.
Na região conhecida como Dumbo (down under Brooklyn Bridge) tentamos tomar o melhor sorvete de NY mas a loja estava fechada para reforma e tivemos que nos contentar com os deliciosos cookies da Jacques Torres (uma jóia do Brooklyn que poucos turistas conhecem).

A noite jantamos a bordo do World Yacht (empresa que a Juli representa), um jantar romântico que circunda lower Manhattan e tem ótima vista das pontes e da cidade iluminada, além de passar pela Estátua da Liberdade. A comida e o serviço são excelentes e o único problema é achar um táxi para voltar. Ainda tentamos ir no Empire State mas mesmo às 11 da noite a fila estava gigantesca, fica pra próxima!

quinta-feira, 28 de março de 2013

NY - Harlem e Rei Leão

Na 3a feira o dia estava ensolarado e menos frio do que o anterior. De manhã passeamos perto do hotel e fomos até o Rockfeller Center. O Leo pensava em patinar no gelo, mas além da pista estar fechada custava 35 dólares. O destaque do dia foi o tour guiado de 2 horas no Harlem, serviço oferecido pelo www.freetoursbyfoot.com . Andamos bastante por lá e a vizinhança parece bem tranquila. Comemos soul food no Sylvia's, famoso restaurante local. A noite jantamos com o Nando no Pylos, um ótimo restaurante grego. Acho que não os víamos desde o nosso casamento!

Ontem fomos ao Metropolitan, o museu favorito da Juli. A dica é tentar entrar pela entrada lateral a esquerda do museu (staff/disabled/students) que não tem fila nenhuma, descobrimos sem querer e foi ótimo! Para chegar lá pegamos o ônibus que definitivamente não é o meio de transporte mais rápido pois há obras e caminhões por toda parte. Do Met fomos para Chinatown e Little Italy, onde almoçamos no excelente il Cortile e o Leo comeu o maior prato de linguine com frutos do mar já visto. Passeamos um pouco pelo Soho mas cansamos e voltamos pro hotel pra descansar. A noite fomos assistir Rei Leão que é sensacional! No final da noite ainda comemos na John's Pizzeria, famosa mas meia boca.

terça-feira, 26 de março de 2013

NY - Estátua da Liberdade, Intrepid e show de comédia

O primeiro dia em NY foi frio e debaixo de neve! Começamos fazendo o trajeto de barco da Circle Line até a Estátua da Liberdade. O tempo estava feio e começou a nevar no meio, mas foi bem legal mesmo assim. Quando acabou o passeio saímos do lado de um porta-aviões chamado USS Intrepid que virou o Air, Sea and Space Museum. Fomos sem muita expectativa, mas foi uma ótima escolha: o museu é bem interativo e conta a história do porta-aviões que foi para a 2a Guerra Mundial e para o Vietnã e ainda resgatou astronautas de missões espaciais que pousaram no mar. No deck tem uns 20 aviões de guerra e um ônibus espacial que infelizmente estava fechado para visita por causa do furacão Sandy.

Pegamos um táxi para o Empire State (porque estava muito frio pra ir andando), almoçamos por ali, mas acabamos não subindo no prédio por causa do tempo, vamos voltar num dia mais bonito. A opção então foi fazer programas indoor, primeiro indo na Macys e depois na Apple Store. Compramos um passe de metrô de US$30 que dá direito a viagens ilimitadas por 7 dias e estamos nos virando muito bem com ele.

A noite fomos ver um show de standup comedy no Gotham Comedy Club: a comida não é boa, mas o show foi muito engraçado, recomendamos! Voltamos pro hotel às 10:30 da noite depois de ter saído às 9 da manhã, ufa! Hoje vai ser (um pouco) mais tranquilo.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Jericoacoara - últimos dias

Os últimos dois dias em Jericoacoara foram mais de descanso, sem grandes aventuras. Ficamos bastante nas piscinas do hotel (duas piscinas e duas jacuzzis). O mar em Jericoacoara não é muito bom para nadar pois fica raso por centenas de metros, então você tem que entrar e literalmente ficar sentado. Em uma das manhãs fomos correr na praia. Uma noite jantamos no restaurante japonês Kaze, muito badalado na cidade e no tripadvisor, mas como previsto ele não tem nada de especial em relação aos de São Paulo e ao Sushi & Cia de Valinhos (exceto o preço que é alto). Para quem está acostumado com restaurantes japoneses de grandes cidades não vale a pena.

Para nós passar 4 dias inteiros foi suficiente, além de um dia de viagem na ida e outro na volta. Uma alternativa para tentar encurtar o percurso de 5hs de carro de Fortaleza até lá é a cidade de Sobral, que fica a 1:30 de Jeri e tem um aeroporto (mas não sabemos se há muitos voos regulares para lá). Está sendo construído um aeroporto a 30km de Jijoca de Jericoacoara com previsão de finalização em 2014. Vamos torcer para que isso facilite o acesso mas não prejudique o charme de Jeri!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Lagoa Azul, Lagoa do Paraíso e passeio de buggy em Jericoacoara

Ontem fizemos o passeio de buggy pelo litoral leste de Jericoacoara. Tínhamos reservado um buggy pras 10:30, mas o hotel deu mancada e não reservou com os bugueiros. Com algum atraso saímos debaixo do sol forte, passamos pelo meio das dunas e depois seguimos beirando a praia até chegar na Praia do Preá, que é outra vila, menos charmosa que Jericoacoara. De lá fomos para a Lagoa Azul, formada pela água da chuva e que não é mais azul. Ela tem um restaurante e estava lotada, motivo pelo qual demos um mergulho e já seguimos para a próxima parada, a Lagoa Paraíso, que estava mais lotada ainda. Novo mergulho rápido e a sábia decisão de voltar logo pra piscina do hotel.

Almoçamos no restaurante Naturalmente que tem um ótimo crepe com massa bem fininha. No fim de tarde toda a vila vai ver o pôr-do-sol em cima da duna, pois Jericoacoara é uma das únicas praias do Brasil onde o sol se põe no mar. Subimos até o topo e foi bem legal, todo mundo aplaude no final. Jantamos no restaurante Na Casa Dela que foi excelente! É um lugar aberto, com piso de areia e comida típica: comemos arroz no leite, purê de abóbora, carne seca com banana e caneloni de tapioca recheado com carne seca, tudo delicioso!

Hoje vai ser dia livre em Jeri!

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Chegada em Jericoacoara

Pegamos o voo São Paulo-Fortaleza que levou 3hs e chegamos por volta das 17:30. Encontramos o Duilio, responsável pelo transfer até Jericoacoara e embarcamos em 4 no Corolla, razoavelmente novo e com ar-condicionado. Pegamos algum trânsito para conseguir sair de Fortaleza, mas logo pegamos a estrada. O caminho até Jeri é longo, muito longo. A estrada tem uma pista em cada sentido e está em boas condições, mas nós prudentemente não passávamos de 90km/h porque o Duílio disse que é comum ter animais na pista. Chegamos em Jijoca de Jericoacoara por volta das 23hs e lá trocamos para uma hilux para fazer o trajeto de mais meia hora pelo meio das dunas até Jericoacoara.

Todo esse esforço valeu a pena: Jeri é um vilarejo muito agradável, com ruas de areia fina e muitos restaurantes simpáticos. Chegamos no hotel MyBlue (antigo Mosquito Blue), que é sensacional: bons quartos, jardins e coqueiros ao longo de todo hotel, duas piscinas com jacuzzi e mesas na areia de frente para o mar. Depois da meia-noite quase todos os restaurantes já estavam fechados, mas conseguimos comer uma pizza no restaurante Leonardo da Vinci. Os italianos são 40% da população de Jeri e são donos de boa parte dos restaurantes e pousadas.

No dia seguinte acordamos e tomamos o ótimo café-da-manhã de frente para o mar. A maré estava muito baixa e a água do mar ficava bem longe do hotel, com uns 200 metros de areia no meio. Andamos um pouco na praia, que tem uma duna enorme em uma lateral, mas venta muito e logo voltamos pra piscina do hotel. Almoçamos no restaurante do hotel, com uma vista maravilhosa mas a comida deixou um pouco a desejar. Dormimos um pouco, corremos na esteira da academia (!!) e demos uma volta pela vila. No final da tarde a maré já tinha subido e estava bem na frente do hotel.
Jantamos um delicioso peixe inteiro ao forno com risoto de alho poró no restaurante Tamarindo e o atendimento foi maravilhoso, realmente surpreendente! Depois tomamos um sorvete muito bom no Grano & Gelato e fomos dormir.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Los Roques - Noronkys, Rabusky, Krasky e Sarky

Domingo fizemos o trajeto que passa por Noronskys, Rabusky e Krasky. Em Noronskys nem pusemos cadeira e guarda-sol, só fizemos um snorkel de uma meia hora, dizem que lá dá pra ver tartaruga, mas nós não vimos nenhuma. Em seguida fomos para um banco de areia próximo a Rabusky que tem dezenas de estrelas do mar gigantes, muito lindo! Por fim fomos pra Krasky onde passamos a maior parte do tempo. Todas as ilhas são muito bonitas!

A noite encontramos o Celsinho, outro amigo do Leo, que está na pousada Pelicano. Ela fica um pouco mais afastada do centro, está menos sujeita aos barulhos de gerador e música alta e parece ser do mesmo nível da Los Corales e Paraiso Azul. Fomos com ele na Posada Natura Viva encontrar um amigo dele e ela parece um hotel, tem quase 20 quartos e custa o dobro do preço. Apesar disso alguns problemas independem do nível da pousada: ela está ao lado da Plaza Simon Bolivar, onde fica a "balada" noturna.

Na 2a-feira, passamos o dia em Sarky, onde disseram que poderíamos mergulhar e ver tartarugas. Já entendemos que nem tudo que dizem por aqui é 100% exato, então não ficamos tão tristes ao perceber que as tartarugas não estavam lá, pois em compensação vimos diversos tipos de peixes e corais com nosso snorkel. Só havia mais umas 10 pessoas, a sensação era de que a ilha era só nossa e uma piscina natural verdinha ainda completava o visual!

Descansamos no final da tarde e às 8h30 fomos para a Paraiso Azul II para a ceia de Reveillon, que tinha lagosta, salada de polvo, pernil e atum de diversas formas. A "balada" alternava entre a Plaza Simon Bolivar (com músicas e população local) e a posada La Gotera (com maior concentração de extrangeiros). Teve uma pequena queima de fogos e eles soltam vários balões que se perdem no oceano. Nenhuma das baladas nos cativou e fomos dormir às 2 da manhã.