sexta-feira, 1 de julho de 2016

Austin

Saímos de New Orleans às 9h30 da manhã: a Juli comprou café e o Leo alugou o carro, um Ford Fusion totalmente computadorizado. A viagem deveria levar sete horas e meia. Começamos parando num shopping em Baton Rouge, para pegar o reembolso das taxas pagas em nossas compras. O tempo virou e pegamos bastante chuva. Uma bela hora o painel avisa "Low Pressure Tire" e o pneu começa a fazer barulho: pronto! Conseguimos andar mais uns quilômetros e sair num posto de gasolina, que era aquela típica parada de estrada americana do interior. O Leo olhou os pneus e pareciam ok, não estavam no chão, não dava nem pra saber qual deles estava com problema (o carro todo computadorizado bem que podia avisar isso). Ligamos pro suporte da locadora, que mandou um serviço de assistência, que mandou um cara que mediu os pneus, viu qual estava com problema, colocou o estepe e se mandou. O problema é que o estepe aqui é um pneu diferente, mais simples, só pra quebrar um galho. Tivemos que ir até a locadora no aeroporto regional de Lafayette para trocar de carro e pegar um novo. Pegamos um Chevrolet Malibu, um pouco pior que o outro, mas que deu conta do recado: seguimos viagem tranquilos e chegamos em Austin às 9h30 da noite, brindados por um belo pôr-do-sol!

Austin é uma cidade universitária, a capital do Texas e um berço liberal no meio de um estado totalmente conservador. A cidade é super legal, tranquila, fácil de andar. Nosso primeiro passeio foi também o mais legal: River Tubing (que fica em New Braunfels, a uma hora de distância). Tem várias empresas que alugam bóia, daquelas redondas para sentar em cima; alugam um cooler com água e cerveja amarrado em outra bóia; te levam até o parque que tem o rio; e a gente desce o rio em cima da bóia!!! Muito legal! Várias famílias, crianças, corrimão para entrar no rio, salva-vidas e até um trash boat para as pessoas jogarem o lixo. Nosso passeio durou umas duas horas, dentro de um rio maravilhoso, com água gelada para refrescar o calor do verão do Texas. Super recomendado!

Voltamos para Austin e fomos para Barton Springs, uma piscina natural dentro de um parque da cidade. Água gelada também e muitas famílias por lá, mesmo numa 4a feira (achamos que já estão em férias escolares). No fim da tarde demos um mergulho na piscina do Omni Downtown Austin, também no topo do prédio, com ótima vista, mas sem bar. À noite jantamos um ótimo hamburguer no The Jackalope, que ainda por cima estava em promoção pela metade do preço! Na 6th street tem um bar atrás do outro, quase todos com música ao vivo.

No último dia de manhã ainda conseguimos alugar uma bicicleta e pedalar uma hora na Lady Bird Lake Hike-And-Bike Trail (percurso em https://www.strava.com/activities/625735561), uma trilha que beira o rio Colorado, que corta Austin. As duas margens do rio têm parques e trilhas para andar e pedalar, inclusive com  alguns pedaços suspensos por cima do rio, muito legal! Voltamos correndo pro hotel, arrumamos as malas, almoçamos no Shake Shack Austin, passamos por dentro da University of Texas (que tem um estádio de futebol americano universitário maior que muito estádio de futebol profissional no Brasil) e pegamos 3 horas de estrada pro aeroporto de Houston! Dessa vez sem surpresas, chegamos tranquilos e estamos ansiosos para chegar e ver o Lucas!!!

New Orleans

Após passarmos duas semanas separados, o Leo voou de Mountain View e encontrou a Juli em New Orleans. Passeamos pelo French Quarter pela manhã: vimos o Rio Mississippi, andamos pelo French Market - que tem de tudo para comer e comprar (e não comemos nem compramos nada) - e voltamos para a piscina do hotel porque o calor estava muito forte. A piscina do Omni Royal Orleans é sensacional, fica no topo do hotel, tem uma bela vista para o rio e um bar muito bem servido.

À noite fomos na Bourbon Street, um show de horrores. Apesar dos inúmeros bares com música ao vivo, a rua é estranha, com muita gente meio maluca, de pregações de igreja à pessoas te chamando para os bares, muita aglomeração... Todos os nativos que conhecemos disseram que só vão para a Bourbon Street se forem obrigados, senão passam longe.

No dia seguinte fizemos o passeio que o Leo mais gostou: um tour de bicicleta pela cidade! É o melhor jeito de se conhecer, pois passamos por áreas onde não pegaríamos um táxi/uber para visitar e seria muito longe para andar. Nosso grupo tinha umas dez pessoas e uma guia local que explicou tudo sobre New Orleans. Apesar do calor de 35 graus, pedalamos 14km em 3 horas e gostamos bastante! Destaque para o New Orleans City Park, por onde só demos uma passada rápida, mas é super bonito e acho que não é muito visitado. Vejam nosso percurso: https://www.strava.com/activities/621798992

Ficamos um pouco na piscina depois da pedalada e fomos para a Frenchmen Street, essa sim uma rua super legal, cheia de barzinhos com música ao vivo, com a mesma proposta da Bourbon Street, mas com muito menos gente e menos maluquice. Vimos um show de uma banda de jazz, depois comemos uma massa no restaurante Adolfo´s e vimos outro show em um bar super legal, assistindo também a final da Copa América que a Argentina perdeu pro Chile nos pênaltis. O soccer está pegando por aqui: todos os bares passavam os jogos da Copa América e da Eurocopa.

No dia seguinte fomos de streetcar (bondinho!) para o Garden District, onde ficam umas casas antigas e famosas; e de lá para o World War II Museum. O museu é enorme, tem aviões da 2a Guerra, um cinema 4D narrado pelo Tom Hanks e um simulador de batalha num submarino. Depois fizemos umas compras no Riverwalk Mall, que tem outlets baratos, mas com poucas opções, e vimos mais um show ao vivo no restaurante ao lado do shopping. Malas prontas e partida para Austin na manhã seguinte!

domingo, 3 de janeiro de 2016

Praia do Forte - primeira viagem do Lucas!!!

A primeira viagem do Lucas foi com 1 ano e 5 meses e o destino escolhido foi a Praia do Forte! Pesquisamos muito sobre destinos com crianças e o modelo resort all-inclusive nos convenceu pela facilidade. Existem resorts em Punta Cana/Cancun muito mais baratos do que no Nordeste do Brasil, mas a passagem é bem mais cara e o vôo leva no mínimo 8 horas, se não tiver que fazer escala. Optamos pelo Iberostar Praia do Forte por estar a uma hora de Salvador e conseguimos pegar as passagens com milhas.

Contratamos uma motorista para nos levar ao aeroporto que tinha cadeirinha de criança, já que os táxis comuns não têm esse acessório. As companhias aéreas não permitem check-in online quando um dos passageiros é criança de colo, mas em todas as filas do aeroporto passamos como prioritários! É muito importante não esquecer a certidão de nascimento da criança e caso os pais não viajem juntos é necessária uma autorização do outro pai.

O Lucas adorou o avião! Quis mexer em tudo, principalmente nos botõs do teto, acendeu e apagou as luzes dezenas de vocês e chamou a aeromoça uma vez driblando nossa proibição. Dormiu na primeira hora no colo do Leo e brincou bastante na segunda: saiu andando pelo corredor, mexeu com as pessoas, assistiu um pouco de Galinha Pintadinha PlayKids (muito bom baixar e poder ver offline). O transfer para a Praia do Forte era um micro-ônibus e não tinha a cadeirinha de bebê que tínhamos pedido, mas ele dormiu mais uma hora no colo do Leo.

Chegamos no Iberostar Paraia do Forte, que tem uma infra-estrutura sensacional, apesar de alguns problemas.

Estrutura do Hotel: são mais de 500 quartos divididos em 3 blocos, cada um com predinhos de 3 andares. Os blocos 5 e 7 ficam nas pontas e o 6 é o central, mais bem localizado. Um bloco vai desde a área próxima ao lobby/restaurantes até o mar; entre os blocos diversas piscinas em formatos arredondados, de várias temperaturas (sempre quentinhas!) e espreguiçadeiras com quiosques. A piscina infantil foi onde passamos mais tempo e a que o Lucas mais gostou: 30cm de profundidade, com um navio pirata gigante de onde saíam 4 toboáguas e que a cada minuto jogava um balde d´água de seu mastro. A piscina ainda tinha 2 escorregadores menores que o Lucas descia sozinho e uma tartaruga que jorrava água pela boca. Para ir do nosso quarto para qualquer lugar era uma caminhada de alguns minutos, mas sempre agradável, pois o hotel é muito bonito.

Quarto: nosso primeiro quarto era bem espaçoso, banheiro enorme, frigobar, ar-condicionado, varanda e o berço que havíamos pedido. Apesar de pedirmos 3 vezes por um quarto tranquilo (na reserva, 15 dias antes e no check-in), nos deram o quarto mais próximo possível do teatro, que tem atividades/festa todas as noites. Resultado: primeira noite som de balada no máximo dentro do nosso quarto; Lucas dormiu, a gente não. Dia seguinte foi meio na função de trocar de quarto: solicitamos a troca logo cedo, supervisora só chegava 8h30 para aprovar; confirmou de manhã; combinou a troca para às 16 horas; arrumamos as malas de novo; saímos da piscina para estar prontos às 16 horas e esperamos uma irritante hora até um mensageiro vir buscar nossas malas para levar para o quarto novo (saímos do 7072 para o 5067); quarto novo estava sem berço e ar-condicionado estava quebrado; chamamos manutenção e por aí vai. O quarto novo foi bem silencioso e era parecido com o primeiro, mas um pouco menor. Com carrinho de bebê é importante ficar no térreo para não ter que subir e descer as escadas.

Rotina: acabamos seguindo mais ou menos a mesma rotina todos os dias. O Lucas acordava entre 5h30 (!!) e 7 da manhã, pois na Bahia não tem horário de verão. O Leo acorda mais cedo e já saía com ele do quarto, colocava roupa de piscina e ia passear pelo hotel. O Lucas adorou ficar correndo no gramado atrás dos passarinhos, apesar de se desapontar por não ter conseguido pegar nenhum. Depois eles iam para a piscina infantil e a Juli os encontrava lá umas 8 horas para tomarem café-da-manhã juntos. Depois do café ficávamos na piscina até umas 10h30, quando era hora da soneca e assim conseguíamos fugir do sol mais forte. A Juli dava um banho rápido no Lucas e todos dormiam um pouco, geralmente por uma ou duas horas, mas um dia o Lucas dormiu por 4 horas! Acordávamos, almoçávamos, íamos pra piscina umas 3/4 da tarde e ficávamos até o sol se por umas 5h30/6hs. Banho em todo mundo e jantar às 7:30. Lucas jantava e dormia no carrinho, com a gente se revezando para fazer nosso prato. No último dia fizemos ele dormir antes e jantamos mais tarde, foi mais tranquilo. Depois do jantar a gente voltava pro quarto e assistia alguma coisa no Netflix - sim, a internet era boa! Uma boa pedida é levar um cabo hdmi pra poder ligar o computador na tv do hotel; não levamos, mas compramos um na cidade.

Restaurantes: o hotel tem um restaurante padrão (Pelô), que serve café-da-manhã, almoço e jantar e onde a maioria das refeições é feita; um restaurante de apoio (Maresias), que serve almoço mais simples para quem sai da piscina; e 4 restaurantes para jantar sob reserva: Oriental, Baiano, Gourmet/Francês e o próprio Maresias. O número de reservas para o jantar é proporcional à duração da estada: no nosso caso tivemos 4 reservas. O francês precisa usar calça e ir mais arrumado, então descartamos. Nos demais as entradas e sobremesas são buffet e o prato principal é à la carte. O oriental tem alguns sushis mais ou menos de entrada e o melhor prato principal são camarões salteados. O maresias tem peixes e frutos do mar. O melhor foi o baiano, onde comemos uma boa moqueca de peixe com camarão. A ceia de reveillon teve mais variedade ainda e opções mais refinadas, como atum no gergelim e uma mesa interia só de lagosta.

Sistema all-inclusive: É muito bom, especialmente com criança pequena, chegar no restaurante e se servir no buffet, sem ter que esperar o prato chegar. Melhor ainda sair sem ter que esperar ou pagar a conta. O buffet do Pelô é muito completo e a variedade é impressionante: massas e pizzas feitas na hora, saladas, lagosta, camarão, risoto, saladas, queijos, peixes, paella, lula, pernil, sobremesas, etc - a comida é boa, mas nada de destaque de comer e pensar "nossa, isso está sensacional!". Para a enorme quantidade de pessoas deve ser muito difícil fazer algo com um sabor especial que agrade todo mundo. No café-da-manhã a mesma grande variedade, tinha de tudo, inclusive um waffle com calda de chocolate delicioso! Ficamos 7 dias e não enjoamos da comida do Pelô. As bebidas também estão incluídas, tanto nos restaurantes quanto nos bares das piscinas: espumante, vinhos, chopp Amstel, Kaiser e Heineken, Black Label, Absolut, caipirinhas, sucos, água de côco. Com o Lucas aproveitamos mais os sucos e água de côco e um chopp na piscina de vez em quando (os vinhos e espumantes não nos agradaram). Até o frigobar do quarto está incluído!

Shows: chegando no hotel descobrimos que haveria vários shows ao longo da semana. Uma tarde teve Banda Eva em trio elétrico ao longo das ruas do complexo - foi legal porque pudemos levar o Lucas no carrinho! A estrutura impressionou: bares a cada 50 metros e garçons servindo chopp e caipirinha. Na noite seguinte teve Babado Novo e no reveillon Tuca Fernandes em uma tenda no campo de golfe, mas não fomos em nenhum dos dois. Todo dia tinha música ao vivo no lado das piscinas mais agitadas, o que foi legal pra gente e pro Lucas, que adora parar na frente da caixa de som. Pra quem quer sossego a piscina tranquila fica bem longe da agitação.

Alguns outros pontos:
- muitos portugueses e argentinos no hotel
- a cordialidade e bom humor dos funcionários impressiona, todos muito solícitos e muito amigáveis com o Lucas. A exceção ficou pelo dia 31/12, onde a maioria estava de mau-humor por ter que trabalhar na virada ou estava louca pra ir embora e deixaram isso transparecer para os hóspedes diversas vezes (nossa camareira perguntou se podia arrumar o quarto antes da hora, falamos que não porque estávamos indo tirar uma soneca e ela reclamou porque não poderia então sair mais cedo naquele dia. Pedimos para não arrumar o quarto, então, mas ela reclamou também)
- a monitoria parece ser ótima, mas só para crianças acima de 4 anos. O sistema de babás não funciona para a época do reveillon, quando chegamos já não conseguimos reservar para nenhum horário (perguntamos quantas babás o hotel tinha e eles responderam que "são cerca de 5")
- só fomos uma vez na praia na frente do hotel - é uma praia extensa e bonita, o mar tem vários tons de azul, mas estava com bastante água viva - o salva-vidas disse que tinha tido 20 queimaduras na última semana - um dia uma bebezinha de 1 ano e 2 meses foi queimada brincando bem no rasinho (doeu bastante, mas ficou tudo bem) - preferimos ficar nas piscinas, mas pra quem gosta de andar na praia é legal
- existem dois hotéis um ao lado do outro: Iberostar Praia do Forte e Iberostar Bahia - o Praia do Forte é um pouco mais caro, a qualidade do buffet é um pouco melhor, quem está nele pode ir no Bahia, mas o contrário não - passamos uma tarde no Bahia, a estrutura é parecida, as piscinas também são ótimas, foi legal pra dar uma variada
- Praia do Forte: o hotel fica a 20 minutos da vilinha da Praia do Forte - fomos até lá uma tarde pra conhecer - é um centrinho animado, com bastante gente, muitas lojas e restaurantes - o táxi do Iberostar pra lá é tabelado e em dez/15 custa R$50 cada perna.
- o hotel oferece um roteiro diário de atividades, de ioga a arco e flecha - não chegamos a usar nenhum
- um café perto do lobby oferece ótimos cafés (expresso, machiatto, gelado etc), além de uma mousse de chocolate gostosa e lanchinhos
- as massagens no spa são caras, porém existem algumas promoções em certos horários. O spa tem vista para o mar e várias jacuzzis

sábado, 19 de abril de 2014

New York

Nossa segunda passagem por New York em menos de um ano foi bem diferente da primeira: já conhecíamos os principais pontos turísticos e com a Juli grávida o foco maior foi o bebê, com um ritmo um pouco mais lento.

Alguns lugares de destaque:
- Molyvos: bom restaurante grego

- Sardi's: boa massa na região dos teatros, famoso entre o pessoal da Broadway. Preferimos o Carmine's

- Eataly: um mercado italiano com restaurantes especializados em saladas, peixes, massas e pizza. Muito interessante, vale conhecer!

- Etcetera Etcetera - restaurante italiano descolado na região dos teatros, o prato mais famoso é o ravioli de vitela

- El Quijote: a mais grata surpresa da viagem! Entramos meio sem querer na saída do show de comédia do Gotham, em 2002 ganhou o prêmio mundial de melhor restaurante espanhol fora da Espanha. A deliciosa paella com lagosta dá pra 2 e sai por menos de 30 dólares!

- Museu de História Natural e Hayden Planetarium: assistimos uma apresentação no planetário com a Aninha, mas o destaque para o Leo foram os esqueletos de dinossauros.  Pra quem tem paciência dá pra passar o dia

- 5 napkin burger: boa opção de hambúrguer em hell's kitchen

- Shake Shack: fila saindo pra fora do restaurante no sábado no almoço (e a noite pós-shows da Broadway). Vale a espera de 30 minutos e como diz o Nando: "se o lugar oferece um cheeseburger duplo, você não pede o simples! "

- Levain Bakery - já tínhamos comido da outra vez e agora descobrimos que é #2 no ranking do TripAdvisor.  Basta dizer que é o melhor cookie que você jamais irá comer na vida!

- buy buy baby: uma compra grande e duas visitas rápidas. Não deixe de se cadastrar no site para ganhar um cupom de 20% em um item (no nosso caso carrinho de bebê e babá eletrônica, mais de 100 dólares de economia)

- Gotham comedy club: a comida é horrível, não peça nem uma batata frita, mas o show na 6a a noite foi muito bom! Conseguimos comprar ingresso online na 6a de manhã. Outro lugar bom é o comedy cellar que precisava ter reservado com mais antecedência

Shows da Broadway:
- rock of ages: legal para quem curte rock dos anos 80, a ideia é ser um show balada e os garçons incentivam o pessoal a beber, mas o público da nossa sessão estava tranquilo

- rocky: sensacional, conta fielmente a história do primeiro filme da série. Ótimas cenas de luta, muito legal!

- motown: conta a história da gravadora motown, que lançou artistas como diana ross, marvin gaye, stevie wonder e Michael Jackson. Bem legal para quem não conhece tanto a história, imperdivel para quem conhece

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Boston

Fomos para o aeroporto de Chicago juntos, a Juli pegou um vôo para NY para trabalhar e eu para Boston para encontrar o Rogerião. Ele me pegou no aeroporto e fomos pra casa dele em Arlington, MA. Ele mora num bairro que só tem casinhas, todas com dois andares com entradas independentes, sendo que geralmente uma família mora no andar de cima e outra no andar de baixo. Jantamos em Arlington mesmo, no ótimo mexicano Acitrón.

No dia seguinte Rogerião e a Mari foram trabalhar e eu passei o dia com o Arthur e a Lynne, amigos de longa data dos meus pais. Passamos por Harvard, MIT, Quincy Market, USS Constituion e Boston Harbor. Almoçamos em Nahant, uma ilha com praia, vazia por causa do tempo, no restaurante Tides, onde eu comi uma ótima pizza de camarão por sugestão da Lynne. Voltamos pra casa deles em Reading, MA, onde eu tinha ido em 1999! Foi muito legal revê-los depois de tanto tempo, eles foram muito legais comigo. Vimos o álbum de fotos da viagem deles para o Brasil em 1994 (eles estavam com a gente na final da Copa do Mundo), incrível ver como as fotos de São Paulo parecem a década de 80, com muito menos prédios do que eu imaginava. Eles me levaram de volta pra casa do Rogerião, entraram e tomaram duas cervejas, espero que eles se encontrem mais vezes daqui pra frente.

Sábado alugamos uma bicicleta e fizemos um passeio sensacional! Pegamos a Minuteman Bikeway, uma antiga linha de trem de 11 milhas que foi asfaltada e virou lugar para as pessoas andarem de bicicleta, patins ou apenas caminharem. Demos muita sorte com o tempo e eu passei o dia de bermuda e camiseta. No caminho passamos por muitos campos de baseball e futebol - todos lotados de crianças - e por casas maravilhosas! Saímos de Arlington e chegamos em Concorde, onde comemos na varanda do Colonial Inn, muito agradável. Voltamos pelas trilhas do Minute Man Historial National Park, onde ocorreram as primeiras batalhas entre americanos e o exército inglês. Vimos uma apresentação de pessoas vestidas a caráter, reencenando aquela época, teve até bandinha e tiros de baioneta! Ainda vimos um filminho sobre a guerra no Minuteman Trail Visitors Center. Chegamos acabados pra devolver a bike: 6 horas de passeio (incluindo as paradas), 42Km pedalados!

A noite tentamos comer no Giacomo's do South End, um restaurante que eles gostam muito. Como estava lotado, fomos no Anchovies do lado dele e foi ainda melhor, pratos gigantes e muito saborosos! Na última manhã subimos no Skywalk, o topo do Prudential center, que tem uma ótima vista da cidade. O mais legal é que ele inclui um audio guide que conta a história dos principais pontos turísticos de Boston.

Peguei o ônibus em Cambridge, que chegou em NY em 5 horas (mas custou apenas 26 dolares). Enquanto isso, a Juli estava em NY trabalhando e assistiu aos shows Cabaret,  Pippin e Aladdin!

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Onde comer em Chicago - Bares e Restaurantes

Chicago tem ótimos restaurantes e comemos muito bem por aqui. É bom fazer reserva antes, principalmente para os melhores restaurantes.

Portillos - é uma mini praça de alimentação, extremamente bem decorada. Um quiosque vende saladas e massas, outro cerveja e o principal vende os pratos típicos de Chicago: beef sausage e hot dog. O beef sausage é um sanduíche de carne desfiada em um pão delicioso. O hot dog daqui tem cebola,  mostarda, pimentão e uma fatia de picles paralela com a salsicha; nos lugares mais tradicionais ketchup nem pensar! Comemos aqui duas vezes, é barato e de qualidade.

Buddy guy's legends - um dos mais famosos bares de blues de Chicago, com decoração musical e ótimas apresentações. Tem shows todos os dias a partir das 8/9 e o próprio Buddy Guy se apresenta aqui de vez em quabdo. Tem boas opções de cerveja e baby back ribs com barbecue!

Joes seafood - muito famoso, pra conseguir mesa no fim de semana é preciso reservar com semanas de antecedência. A especialidade são os king crabs e alaskan crabs e a melhor torta de limão do mundo. Um dos preferidos da Juli

the comedy bar - fomos num show de improvisação,  que não foi tão legal. O primeiro trio era horrível,  o segundo foi razoável. Chamaram a Juli no palco pra participar de uma parte. Recomendamos tentar o concorrente, chamado second city

Michael jordans steakhouse - restaurante do próprio, tem ótimas carnes, que dividimos pois são bem caras e bem servidas. O grande destaque é o pão de alho com blue cheese de entrada!

Navy pier bubba gump - navy pier é um shopping / parque de diversões num pier, tem restaurantes,  cinema imax, roda gigante e tudo o mais. Com a reforma e o frio acabamos ficando só no restaurante, mas deve ser muito legal no verão: é o maior destino turístico do estado de Illinois. Comemos no Bubba Gump, com sensacional decoração temática do filme Forrest gump: são fotos, citações dos personagens, nomes dos pratos. Pra chamar o garçom você deve virar uma placa vermelha (estilo churrascaria) escrito stop Forrest; se não quiser o garçom deixe a placa em Run Forrest, Run! Tem todo tipo de camarão, como já dizia o personagem Bubba no filme.

Gino's pizza - serve outra especialidade local, a deep dish pizza. Parece uma torta, com uma camada de massa bem maior que de uma pizza comum. Fora isso, é como se fosse uma pizza, só que com o molho de tomate por cima de tudo. Detalhe: demora uns 50 minutos pra ficar pronta. Fizemos o pedido, voltamos pro hotel e o Leo foi buscar 1 hora depois. Não fazem reserva e estava lotado num sábado a noite.

Roy's restaurant - para o Leo a melhor refeição de Chicago! A Juli pediu o roy's trio, que traz 3 pratos: salmão com molho japonês, mahi mahi com crosta de macadamia e butterfish (alaskan black cod). O Leo pediu o atum selado com mostarda picante com wasabi. O atum já estava bom, mas os 3 da Juli eram espetaculares!

Garrett's popcorn shop - um lugar só de pipocas, a Juli adorou. Na unidade da Ontario st, a qualquer hora do dia tinha uma fila pra fora da loja. No fim de semana a fila era gigantesca. Achamos por sorte uma no navy pier que tinha menos fila e a Juli comeu a de caramelo com amêndoas, gostosa porém muito doce e gordurosa para o nosso paladar.

Allium - restaurante do hotel Four Seasons, conhecido pelo seu hot dog. Salsicha enorme, mostarda dijon, cebola picada e picles, com uma ótima batata frita. Ambiente muito formal, mas vale pelo hot dog. No corredor para o banheiro tem um fliperama de pacman gratuito.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

O que fazer em Chicago - parte 1

Chegamos em Chicago meio sem saber o que esperar: todo mundo que já tinha vindo falava que era uma cidade legal, mas não criamos muita expectativa. De fato a cidade é ótima! Muito bonita, com prédios altos, mas diferentes entre si e não tão concentrados. Uma coisa que nos chamou a atenção é que os restaurantes sempre estão cheios, então é necessário fazer reserva sempre. Outro ponto importante é que aqui faz frio, muito frio. O vento que vem do lago Michigan parece que corta a pele e dá pra sentir a diferença nas ruas que chegam ao lago das perpendiculares que não chegam. Isso posto, vamos escrever sobre alguns lugares que conhecemos.
Transporte:
Estamos andando de táxi quase o tempo todo, tem sido fácil de pegar na rua e os motoristas costumam ser atenciosos. É possível pagar com cartão com extrema facilidade. Só tivemos problema com um, cujo taxímetro andava muito mais rápido que os demais, mas ele foi reportado para a central da cidade de Chicago (esperamos que nos deem um retorno). Também pegamos o ônibus algumas poucas vezes, que funciona muito bem, só que é preciso ter o valor exato da tarifa US$2,25 pois eles não dão troco.
Compras:
AT&T - dependendo da sua necessidade de comunicação e de acesso a internet, sai muito mais barato comprar um chip aqui e colocar no seu celular do que usar seu plano do Brasil. Pagamos US$60 por um plano de um mês, com 2GB de internet (é o suficiente) e ligações ilimitadas. Assim podemos nos falar quando nos separamos em lojas, podemos ligar pra restaurantes pra fazer reservas e abrir aplicativos para ver mapas e linhas de ônibus, avaliações de locais, chamar táxi, etc
Macys - fomos em duas, a do loop é gigantesca. No subsolo tem uma praça de alimentação maior que muito shopping de São Paulo. Ficou devendo no coat check, que estava fechado e o Leo teve que ficar carregando os casacos por duas horas. Podia ter carrinhos pra levar as compras, que a Juli também teve que ficar carregando. O paraíso para quem quer fazer compras, o inferno para quem não quer
Buy buy baby - fica meio fora de mão, a 2,5 milhas do magnificent mile, mas tem a maior quantidade de itens para bebê que já vimos. Nossa grande questão é escolher o carrinho e lá existem todos os carrinhos de todas as marcas possíveis. Ficamos algumas horas, mas só vamos comprar em NY pra não ter que carregar até lá
The Sunglass hut - ficamos impressionados com a Sunglass Hut. O Leo ficou na dúvida entre alguns óculos e o vendedor explicou que só dá pra ter certeza usando no dia a dia mesmo, por isso a política é a seguinte: compre, use e troque em até 90 dias em qualquer loja do país se não gostar, inclusive se o óculos for danificado. Ele até sugeriu pra levarmos os dois e depois devolver um, com o dinheiro sendo devolvido sem discussão na mesma forma de pagamento usada. Isso que é não perder a venda!
Atrações:
Cloud Gate - Chicago tem muitos parques, mas com esse frio não dá pra aproveitar muito. Assim mesmo, em um deles existe a Cloud Gate, uma escultura espelhada em forma de nuvem que é atracão turística. Todo turista que se preze tem que ir lá tirar fotos do seu reflexo!
Adler planetarium - fica na margem do lago Michigan e tem uma vista sensacional! Seu café é uma boa opção para o almoço. O planetário em si não nos impressionou.
Field museum - museu de história natural, próximo ao planetário. Exibe o esqueleto do maior tiranossauro rex já encontrado, além de outros dinossauros e animais enormes. Tem áreas sobre plantas, pássaros, civilizações antigas, dna e muito mais. Gostamos e parece ser um bom programa para crianças.
Architecture boat tour - ótimo passeio de barco pelos rios de Chicago, com explicações sobre a construção da cidade. Conseguimos pegar um dia de sol, mas teve momentos de frio intenso com o vento do lago. Dá pra ir fora com melhor visão ou dentro abrigado do frio. No verão deve ser incrível!
John hancock observatory - tentamos subir na willis tower, antiga sears tower, que durante décadas foi o prédio mais alto do mundo, mas a fila de duas horas e meia nos fez desistir. Optamos pelo john hancock, quase tão alto e com uma vista igualmente maravilhosa. Uma opção pra quem não quer pagar o ingresso é tomar um drink no signature room, o bar do 96° andar. A água do lago Michigan é esverdeada, vale a pena subir num dia de sol. Na areia da praia que víamos de cima estava escrito "welcome to IPW", o evento que a Juli está participando e que nos deu a subida ao john hancock sem fila e de graça.
United center - esse é o ginásio onde jogam os Blackhawks (hockey) e Bulls (basquete). O Leo comprou ingressso pelo ticketmaster pra ver hockey e é um espetáculo: dentro do ginásio tem show de iluminação, música, quiosques de comida e cerveja a cada 5 metros, promoções e lojas. As paradas do jogo (que na tv são intervalo comercial) são imperceptíveis ao vivo, tantos são os atrativos do ginásio. Muito legal ver torcedores com uniforme dos dois times caminhando lado a lado em direção ao jogo. Foi fácil chegar de metrô e ir embora de ônibus, que estava vazio! Existem muitos estacionamentos ao redor, por 22 dólares. Mas nem tudo é perfeito: os cambistas também agem livremente por aqui.
Wrigley field - é o campo de baseball dos Chicago Cubs, time do norte de Chicago que não é  campeão há 105 anos! Ainda assim tem uma grande torcida tanto aqui quanto no resto do país. O Leo fez um tour guiado pelo estádio, boa opção para os fãs de esporte. Fica a 200 metros de uma estação de metrô.