segunda-feira, 7 de abril de 2014

O que fazer em Chicago - parte 1

Chegamos em Chicago meio sem saber o que esperar: todo mundo que já tinha vindo falava que era uma cidade legal, mas não criamos muita expectativa. De fato a cidade é ótima! Muito bonita, com prédios altos, mas diferentes entre si e não tão concentrados. Uma coisa que nos chamou a atenção é que os restaurantes sempre estão cheios, então é necessário fazer reserva sempre. Outro ponto importante é que aqui faz frio, muito frio. O vento que vem do lago Michigan parece que corta a pele e dá pra sentir a diferença nas ruas que chegam ao lago das perpendiculares que não chegam. Isso posto, vamos escrever sobre alguns lugares que conhecemos.
Transporte:
Estamos andando de táxi quase o tempo todo, tem sido fácil de pegar na rua e os motoristas costumam ser atenciosos. É possível pagar com cartão com extrema facilidade. Só tivemos problema com um, cujo taxímetro andava muito mais rápido que os demais, mas ele foi reportado para a central da cidade de Chicago (esperamos que nos deem um retorno). Também pegamos o ônibus algumas poucas vezes, que funciona muito bem, só que é preciso ter o valor exato da tarifa US$2,25 pois eles não dão troco.
Compras:
AT&T - dependendo da sua necessidade de comunicação e de acesso a internet, sai muito mais barato comprar um chip aqui e colocar no seu celular do que usar seu plano do Brasil. Pagamos US$60 por um plano de um mês, com 2GB de internet (é o suficiente) e ligações ilimitadas. Assim podemos nos falar quando nos separamos em lojas, podemos ligar pra restaurantes pra fazer reservas e abrir aplicativos para ver mapas e linhas de ônibus, avaliações de locais, chamar táxi, etc
Macys - fomos em duas, a do loop é gigantesca. No subsolo tem uma praça de alimentação maior que muito shopping de São Paulo. Ficou devendo no coat check, que estava fechado e o Leo teve que ficar carregando os casacos por duas horas. Podia ter carrinhos pra levar as compras, que a Juli também teve que ficar carregando. O paraíso para quem quer fazer compras, o inferno para quem não quer
Buy buy baby - fica meio fora de mão, a 2,5 milhas do magnificent mile, mas tem a maior quantidade de itens para bebê que já vimos. Nossa grande questão é escolher o carrinho e lá existem todos os carrinhos de todas as marcas possíveis. Ficamos algumas horas, mas só vamos comprar em NY pra não ter que carregar até lá
The Sunglass hut - ficamos impressionados com a Sunglass Hut. O Leo ficou na dúvida entre alguns óculos e o vendedor explicou que só dá pra ter certeza usando no dia a dia mesmo, por isso a política é a seguinte: compre, use e troque em até 90 dias em qualquer loja do país se não gostar, inclusive se o óculos for danificado. Ele até sugeriu pra levarmos os dois e depois devolver um, com o dinheiro sendo devolvido sem discussão na mesma forma de pagamento usada. Isso que é não perder a venda!
Atrações:
Cloud Gate - Chicago tem muitos parques, mas com esse frio não dá pra aproveitar muito. Assim mesmo, em um deles existe a Cloud Gate, uma escultura espelhada em forma de nuvem que é atracão turística. Todo turista que se preze tem que ir lá tirar fotos do seu reflexo!
Adler planetarium - fica na margem do lago Michigan e tem uma vista sensacional! Seu café é uma boa opção para o almoço. O planetário em si não nos impressionou.
Field museum - museu de história natural, próximo ao planetário. Exibe o esqueleto do maior tiranossauro rex já encontrado, além de outros dinossauros e animais enormes. Tem áreas sobre plantas, pássaros, civilizações antigas, dna e muito mais. Gostamos e parece ser um bom programa para crianças.
Architecture boat tour - ótimo passeio de barco pelos rios de Chicago, com explicações sobre a construção da cidade. Conseguimos pegar um dia de sol, mas teve momentos de frio intenso com o vento do lago. Dá pra ir fora com melhor visão ou dentro abrigado do frio. No verão deve ser incrível!
John hancock observatory - tentamos subir na willis tower, antiga sears tower, que durante décadas foi o prédio mais alto do mundo, mas a fila de duas horas e meia nos fez desistir. Optamos pelo john hancock, quase tão alto e com uma vista igualmente maravilhosa. Uma opção pra quem não quer pagar o ingresso é tomar um drink no signature room, o bar do 96° andar. A água do lago Michigan é esverdeada, vale a pena subir num dia de sol. Na areia da praia que víamos de cima estava escrito "welcome to IPW", o evento que a Juli está participando e que nos deu a subida ao john hancock sem fila e de graça.
United center - esse é o ginásio onde jogam os Blackhawks (hockey) e Bulls (basquete). O Leo comprou ingressso pelo ticketmaster pra ver hockey e é um espetáculo: dentro do ginásio tem show de iluminação, música, quiosques de comida e cerveja a cada 5 metros, promoções e lojas. As paradas do jogo (que na tv são intervalo comercial) são imperceptíveis ao vivo, tantos são os atrativos do ginásio. Muito legal ver torcedores com uniforme dos dois times caminhando lado a lado em direção ao jogo. Foi fácil chegar de metrô e ir embora de ônibus, que estava vazio! Existem muitos estacionamentos ao redor, por 22 dólares. Mas nem tudo é perfeito: os cambistas também agem livremente por aqui.
Wrigley field - é o campo de baseball dos Chicago Cubs, time do norte de Chicago que não é  campeão há 105 anos! Ainda assim tem uma grande torcida tanto aqui quanto no resto do país. O Leo fez um tour guiado pelo estádio, boa opção para os fãs de esporte. Fica a 200 metros de uma estação de metrô.

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