quarta-feira, 30 de junho de 2010

Kruger Park

Acordamos as 6h da manha para dirigir 400km rumo ao Kruger Park. As estradas por aqui são ótimas, fizemos um desvio de 150km para apreciar a vista do Blyde River Canyon, que saiu até no Fantástico, mas estávamos com expectativa muito alta e não ficamos tão deslumbrados quanto imaginávamos..

Oito horas depois, chegamos ao Paul Kruger Gate, para tentar passar a noite em um dos camps, já que ninguém pode ficar dentro do parque depois que escurece, a não ser dentro dessa espécie de mini-cidade.

Por incrível que pareça, todos os 10 camps estavam lotados! No caminho, vimos elefante, girafa e o pumba, mas tivemos que sair para procurar um lugar para dormir. Conseguimos, no último minuto - literalmente - o último quarto de um hotel próximo ao Kruger, o Protea. O hotel era lindo, suspenso no meio da floresta, pena que não deu tempo para aproveitar!

Corremos para pegar o Sunset Drive, que começava as 17h, um safari guiado feito dentro de um jipe aberto. É o único jeito de entrar no parque depois de escurecer. Valeu muito a pena! Vimos os bichos mais difíceis: leopardo e rinoceronte, além de impalas e camaleão.

Hoje acordamos as 6h e apenas agora, 17:30, conseguimos sair do parque, porque o dia foi sensacional!! Logo de cara vimos hipopótamos no lago, depois girafa, zebra, gnu, uma manada de elefantes atravessando a pista, hiena, pumba, mais impalas, outros tipos de antílopes...
Dos chamados BIG FIVE - búfalo, elefante, rinoceronte, leopardo e leão - só faltou o rei da selva para completarmos a lista (mas já vimos e brincamos com vários no Lions Park)!!
Enfim, dizem que é preciso um pouco de sorte para ver algum animal no Kruger Park.. Podemos dizer que hoje, com certeza, foi nosso LUCKY DAY!! O Kruger Park é imperdivel, qualquer um que venha para esses lados tem que conhecer o parque, fechamos nossa viagem da melhor maneira possivel!!
Agradecemos a companhia do Ajeitadinho - e a insistencia em querer vir para ca - e, claro, aos nossos amigos Panachao e Caca, por terem nos acolhido em sua casa e terem tornado nossa viagem possivel (e ainda mais divertida)!!
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Brasil x Chile

Dia de jogo não dá pra fazer muita coisa: 4 da tarde já fomos encontrar o Panachão no trabalho dele e de lá fomos para a casa do pessoal do trailer. Dessa vez fomos pro estádio em 2 trailers (denominados Amaral e Fernandão pelo pessoal).

De novo paramos os trailers no estacionamento e fomos causando no ônibus até o Ellis Park. Depois de 15 dias tentando encontrar o Giba, cruzamos com ele na porta do estádio sem querer. Encontramos o Pará também e tentamos sentar juntos, mas dessa vez o estádio estava lotado e tivemos que ir para o nosso lugar. Era lá no alto mas até que dava pra ver o jogo bem. O Brasil passeou. Na volta, mais causação e dormir o quanto antes para ir pro Kruger Park no dia seguinte.
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domingo, 27 de junho de 2010

De Volta a Joanesburgo

Chegamos a Joanesburgo e conseguimos alugar um carro!! Um Chev Spark roxo, minusculo, sem direcao hidraulica mas mil vezes melhor do que depender de taxis que nao existem! O Panachao ainda estava em Durban, entao levamos o Ajeitadinho pro MonteCasino, o casino/castelo aqui perto. Ele ficou deslumbrado! Comemos muito bem vendo a classificacao de Gana. Os africanos foram a loucura e estao realmente torcendo e achando que Gana vai ganhar a Copa. Nos vemos na semi-final...

Hoje pegamos o Paulinho (que voltou no onibus noturno de Durban) e fomos ao Lion Park e foi um dos melhores passeios da viagem. E um parque/zoologico perto da nossa casa, onde tem filhotes de leao (da pra entrar na jaula e passar a mao neles), girafas (que da pra alimentar), jaulas com chacais, cheetahs, hienas, avestruzes e campos com leoes.



Um dos destaques foi alimentar as girafas, que tem uma lingua preta, grande e aspera; quem teve mais nojo foi o Ajeitadinho, o que nos rendeu boas risadas.

Entramos no campo dos leoes e por sorte domingo ao meio-dia eh o horario em que eles sao alimentados. Ficamos uma meia hora assistindo uns dez leoes comerem pedacos de carne, umas partes que pareciam pernas de cavalos, costelas, etc. Ficamos a uns 5 metros dos leoes!! Na saida comemos braai, o churrasco tipico sul-africano, composto de boerewors (uma linguica de carne bovina), lamb chops e um espetinho de frango.

De volta pra casa o Panachao ja tinha chegado com a Caca e o Salgado, vimos a Inglaterra dar adeus a Copa e todos foram para o jogo da Argentina. Ficamos por aqui pesquisando acomodacao pro Kruger Park, acho que vai dar certo! O ponto negativo e que descobrimos que o museu do Apartheid nao abre as segundas-feiras, entao nao vai dar pra ir. Acho que amanha so vamos concentrar pro jogo e tentar encontrar o Para (que chegou ontem). Vai Brasil!

sábado, 26 de junho de 2010

Brasil x Portugal

No dia anterior ao jogo fomos ao PheZulu Safari Park, a uma hora de carro de Durban. E uma vila Zulu bem turistica, onde nos mostram as "ocas", uma danca Zulu, um mini-zoologico com cobras e crocodilos e por fim um "safari" de 1 hora onde pudemos ver girafas, impalas (um tiop de veado) e zebras. Bem turistico e "not the real thing", mas valeu a pena.

No dia do jogo fomos encontrar o Panachao, Salgado, Ajeitadinho e todos os demais no Joe Cools, um bar/balada na beira da praia. Tava muito sol e calor, clima perfeito! Encontrei o Toto e o Goiabinha por la tambem (mais amigos da Poli). Partimos em umas dez pessoas pelo calcadao da praia rumo ao estadio. O Salgado tinha comprado uma bola e fomos tabelando ate o estadio, a la aquele comercial da Nike no aeroporto. A galera ia ao delirio. Na porta do estadio havia uns nativos fazendo uma danca tipica sul-africana e la foi a torcida brasileira interagir com eles, tentando dancar junto mas fazendo uma danca ridicula. Demais de engracado.

O estadio (Moses Mahbida) e fantastico!! Muito bonito e bem estruturado. Novamente ignoramos nossos assentos e ficamos onde queriamos. Uns 20 minutos antes do jogo comecar aparecemos no telao do estadio, sera que apareceu no Brasil? Talvez so pra quem tivesse assistindo na sportv. O jogo foi aquela coisa, mas valeu o empate pro Brasil passar em primeiro lugar do grupo (se passasse em segundo jogaria em Cape Town ao inves de Joanesburgo e nos nao teriamos ingresso/passagem/hospedagem). E escolherem o Cristiano Ronaldo como craque do jogo foi piada ne? O Lucio e quem merecia, nao vi ele perder uma bola na Copa ate agora, monstro!

Na saida do jogo sentimos a falta de estrutura da cidade... tentamos comer no cassino que era ali perto mas estava abarrotado. Andamos ate a rua florida, e todos os restaurantes tambem estavam lotados. Eu e a Juli sentamos em um restaurante e esperamos uma hora, e quando fomos cobrar a garconete ela disse que iria demorar mais uma hora. Ficamos transtornados e fomos embora, acabamos comendo um hamburguer em um fast food umas 3hs depois do jogo. Foi o suficiente para nos tirar do clima. Voltamos para casa e fomos dormir. A cidade simplesmente nao comporta 60 mil pessoas querendo ir jantar ao mesmo tempo.

Estamos voltando para Joanesburgo daqui a pouco e ja estamos chegando na parte final da viagem. Ainda estamos vendo o esquema mas possivelmente tentemos ir pro Kruger Park na 3a e 4a feira.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Durban!

O slogan de Durban para a Copa é: The warmest place to be in 2010. Realmente, perto de Joburg, aqui ta bem melhor, dias quentes, mas noites frias. No primeiro dia, logo quando chegamos, fomos para o Fan Fest, o único da Copa que acontece na praia, torcemos para Bafana Bafana, mas não deu.. A derrota foi triste, mas agora todos estão focados em ser bons anfitriões e muitos torcem para o Brasil. Alugamos um carro, porque a casa em que estamos - de um pastor que o Leo encontrou no CouchSurfing- fica mais afastada da cidade. Os donos da casa não estão, mas os filhos - 3 moleques de uns 20 anos- dão conta do recado. Além dos filhos, os avós e mais dois gatos e três cachorros moram na casa. Apesar de tanta diversidade, o esquema é bom e estamos confortáveis. Ontem fomos com Ajeitadinho e Paulinho, nossos companheiros de viagem, para o Ushaka - uma mistura africana de Sea World com Wet and Wild - nota 3,5, se compararmos com as franquias norte-americanas. Depois assistimos ao jogo no Moyo, um bar naipe em frente à praia, conseguimos um sofazinho em frente a Tv. Seguimos para a Rua Florida, que concentra barzinhos e restaurantes. A cidade lembra Guarujá, é voltada para o turismo, mas não chega aos pés de Cape Town. O grande trunfo é o clima e a praia, of course. Agora estamos indo para uma vila turístico conhecer um pouco mais da tradição zulu.
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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Brasil x Costa do Marfim - jogo perfeito!

Chegamos na casa do Panachão e o Salgado já estava lá, ele tinha chegado do Brasil no dia anterior e vai ficar lá também. O Panachão e a Cacá chegaram logo depois, vindo de Durban. Fomos para a casa onde uns amigos brasileiros estão estacionando o motorhome, deixamos o carro lá e fomos todos de motorhome para o jogo (13 pessoas)!

Paramos o motorhome em um estacionamento e pegamos o ônibus para o estádio. O que faltou no jogo passado sobrou nesse: ir causando no transporte público! Fomos cantando o caminho todo para delírio dos sul-africanos que estavam no ônibus. O soccercity é de encher os olhos: muito bonito e bem organizado. E o melhor de tudo: não estava nem perto do frio polar do outro jogo! Devia estar por volta de 10 graus.

Desistimos de ir para o nosso lugar, que era categoria 1 (teoricamente a melhor), mas era no anel superior lá em cima e na linha de fundo. Ficamos junto com o Panachão e Salgado, na categoria 3, atrás do gol mas bem perto do campo. Muito melhor! Um dos destaques foram a Juli e o Panachão atrás do gol ensinando músicas brasileiras pros sul-africanos.

O jogo também ajudou, e saímos satisfeitos com a atuação do Brasil, exceto pela expulsão do Kaká. No final do jogo o Leo trocou uma camisa do Brasil por uma da Costa do Marfim e um chapéuzinho da Copa passada por um gorro da África do Sul. Os sul-africanos ficaram muito felizes com a nossa presença do lado deles no jogo, apesar da maioria ter torcido para o time africano.

Na saída novamente uma fila gigantesca para pegar o ônibus, e acabamos descobrindo um trem que nos levou para o estacionamento muito mais rápido do que pegar o trânsito. Novamente fomos causando do início ao fim. Por toda a galera, causação, clima e futebol da seleção esse jogo foi muito melhor do que o outro!

Hoje fomos para a Nelson Mandela, onde se concentram grande parte dos turistas. A Juli rachou uma costela gigante com o Salgado, e vimos os dois jogos da tarde por lá. No jogo do Chile o Ajeitadinho chegou vindo direto do Brasil. Passamos o dia lá porque tudo é muito longe, e chegamos a conclusão que a dificuldade de locomoção tem nos incomodado bastante. Reservamos um carro pra nossa volta pra Joanesburgo.

Amanhã de manhã voamos pra Durban, cidade de praia e clima quente. Ayoba!
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domingo, 20 de junho de 2010

Pinguins e Cabo da Boa Esperança

Ontem acordamos cedo e começamos a dirigir rumo ao final da África (Cabo da Boa Esperança). Passamos pelas Clifton Beaches em Cape Town e chegamos em Hout Bay, que é uma baía incrivelmente bonita. A cada minuto queríamos parar na estrada para tirar mais fotos. Dia de sol, água verde e as montanhas ao redor da baía.

De lá seguimos pela Chapman's Peak Drive, uma estrada famosa pelo seu visual, que realmente é inacreditável. São alguns quilômetros andando pela encosta da montanha, com a vista do oceano. Detalhe: todas as estradas muito bem sinalizadas e em condição impecável.

Paramos em Boulder's Beach, em Simon's Town, onde tem uma enorme colônia de pinguins. A maioria fica protegida dentro de um parque, mas alguns ficam na praia e dá pra chegar bem perto deles. A Juli adorou. Almoçamos muito bem em Simon's Town (temos comido muito bem aqui) e seguimos viagem.

Chegamos no parque do cabo da Boa Esperança e subimos a pé uma escadaria gigante, até o farol, ponto mais alto. Estava meio cheio e com uma excursão de brasileiros pentelhos, que temos tentado evitar longe dos jogos. O lugar é muito bonito e é o marco geográfico que divide os oceanos Atlântico e Índico.

Voltamos pro hotel e repetimos o jantar para acabar com as coisas. Hoje de manhã voltamos para Joburg. Tentamos alugar um carro no aeroporto mas todas as locadoras estão fully booked. Pra vocês terem idéia como a cidade é voltada para quem tem carro: não existe ponto de táxi no aeroporto! Chamamos um que demora 40 minutos, vamos almoçar enquanto isso. É chegar em casa, deixar as coisas e ir pro jogo!
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Robben Island, Table Mountain e Franschoek

O passeio em Robben Island foi muito interessante. Um ônibus nos conduziu pela ilha, com algumas paradas onde descíamos e um ótimo guia que nos ensinou um pouco sobre a história da África. É emocionante ver onde o Mandela ficou 18 anos preso e imaginar que ele conseguiu superar o regime anterior em prol da nação. Muitos dos guias são ex-presos políticos, dando um toque mais pessoal na visita. Outro ponto que chamou a atenção é quão recente é o fim do apartheid. Não dá pra imaginar como eram as coisas por aqui nessa época.

Em seguida fomos para o Two Oceans Aquarium (onde vimos tubarões, pinguins, etc) e voltamos pro hotel para tentar resolver nossa situação. Perdemos uma meia hora ligando para o Decolar e a agência americana e ficaram de nos dar um parecer no dia seguinte. Como tínhamos cogitado ir embora do hotel, a supervisora falou com o gerente geral e nos fez uma tarifa acessível, então ficamos no nosso penthouse e na pior das hipóteses pagaríamos um pouco a mais do que prevíamos.

A noite tentamos ir no Fan Fest, uma área oficial da FIFA, com um telão gigantesco onde teoricamente o pessoal se reúne para ver os jogos. Na Alemanha eles eram o maior sucesso, mas aqui não tinha praticamente ninguém. Nem os taxistas ou o pessoal do hotel sabiam direito o que era ou como chegar la. Fomos ver o jogo do México em um restaurante mexicano e acho que nessa Copa não precisamos nos preocupar com a França.

No dia seguinte resolvemos alugar um carro, porque 2 diárias sairiam mais barato do que os tours de 1 dia para o Cabo da Boa Esperança e vinícolas de Stellenbosch/Franschoek. Foi a melhor decisão que tomamos! No começo foi meio estranho dirigir na mão inglesa, mas logo nos acostumamos.

Começamos pela Table Mountain, a montanha símbolo da cidade. Por termos comprado a entrada pela internet pulamos uma fila de umas 200 pessoas. Subimos de bondinho até o topo (a 1000 metros de altitude) e a vista de lá é impressionante!

De lá fomos para as vinícolas de Franschoek, onde almoçamos muito bem e fizemos uma degustação de vinhos no Dieu Donné. O lugar é maravilhoso, cercado pelas montanhas.

A noite fizemos hamburguers e salada na nossa cozinha americana.
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quinta-feira, 17 de junho de 2010

Chegada em Cape Town

Chegamos em Cape Town pelo vôo da Kulula e gostamos bastante. O avião era bem novo e todo verde. No nosso vôo foram uns brasileiros causando (que se não me engano são da FEA) que começaram a tocar surdo e caixa no aeroporto de Cape Town, para alegria dos sul-africanos.

Chegamos no hotel, extremamente bem localizado. No check-in, surpresa: queriam nos cobrar mais de 10x o valor da nossa tarifa. Mostramos o valor da reserva e eles ficaram de ver com a agência hoje. Chegamos no quarto que é simplesmente absurdo: 2 quartos, 2 banheiros, uma sala gigantesca, cozinha americana e varanda (estamos na cobertura, of course)!! Algo não estava certo mas preferimos acreditar que era nosso presente de dia dos namorados.

Fomos jantar no Baia seafood restaurant, no V&A Waterfront, um shopping/pier na beira do mar. Acho que foi um dos melhores lugares que já fomos! Comemos salmão, lagosta, camarão, peixe e vinho; foi nossa comemoração de Dia dos Namorados atrasado e valeu muito a pena ter adiado 4 dias.

Hoje de manhã tomamos um mega café-da-manhã (incluído na nossa tarifa) e fomos na recepção ver o que dava com o nosso quarto. Basicamente compramos no decolar.com, que comprou de uma agência americana, que comprou de uma agência sul-africana, que comprou do hotel. A agência americana perdeu um 0 no meio do caminho e nos vendeu a 250 rands ao invés de 2500. Mas acho que não temos nada a ver com isso. A gerente do hotel falou para aproveitarmos o dia tranquilos que ela estava resolvendo.

Fomos andando até o pier de novo, e no caminho fomos numa roda gigante de 50 metros, com uma vista animal da cidade e da Table Mountain. As gôndolas têm ar-condicionado e TV de tela plana, muito hi-tech. Comemos no pier e agora estamos no barco rumo a Robben Island, onde o Mandela ficou preso. O tempo tá muito bom: sol, céu azul e temperatura de uns 20 graus no sol. Acho que hoje não vamos passar frio.

Hoje à noite vamos no Fan Fest para sentir um pouco mais do clima da Copa. Ontem foi bem triste a derrota da África do Sul, o segurança do shopping que viu o final do jogo com a gente quase desabou a chorar na nossa frente. A manchete de hoje era: "now we need a miracle".

Amanhã vamos alugar um carro para ir para as vinícolas de Stelenbosch e vamos ver quão difícil é dirigir na mão inglesa.
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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Brasil x Coréia do Norte (e o frio)

No dia do jogo acordamos tarde e o Panachão já tinha ido trabalhar. Fomos a pé até o shopping para comer e trocar dinheiro. A cidade é muito grande e o transporte público é só lotação (mas em vez de um cara gritando eles fazem um sinal com a mão, onde cada sinal indica uma região - "super fácil" para quem não é daqui). Sem chance. O problema é que táxis também não são muito comuns: não existem pontos, você tem que ligar para uma central e parece que são caros. Fizemos amizade com o garçom do restaurante, que nos indicou um amigo que é garçom lá mas também é guia nas horas vagas: conseguimos nosso motorista particular, chamado Lucky, imigrante do Zimbábue! O cara nos levou pro jogo, estacionou o carro perto da barreira que fecha o trânsito ao redor do estádio e andou com a gente até a porta do estádio, porque disse que aquele era o bairro dos nigerianos e ali era meio perigoso. Muito gente fina!

Chegamos umas 4hs antes no estádio. O legal é que após passar o controle dos ingressos, ainda tem uma área fora do estádio, com telão, sanduíche, cerveja, tenda dos patrocinadores, etc, onde fica todo mundo que tem ingresso mas é mais legal que ficar sentado dentro do estádio esperando. Tinha repórteres do mundo todo e a gente deu entrevista pra uma tv argentina (e na confusão perdemos o chapéu da Juli...). Tentamos encontrar o Giba e o Hirsch, sem sucesso. Encontramos o Panachão e uns 10 amigos brasileiros e ficamos com eles até a hora do jogo.

Entramos no estádio e descobrimos que ninguém checa de fato qual o seu lugar. Ao invés de subirmos para o nosso lugar, descemos e ficamos bem perto do campo. Detalhes: estava MUITO FRIO! O Leo teve que ficar de luvas o tempo todo (o que não é nada comum) e a Juli disse que foi o dia que passou mais frio na vida (mesmo com 3 calças e 5 blusas). Encontramos o Giba rapidinho no intervalo, mas ele estava aparentemente comportado. O jogo foi legal, mas o maior destaque foi o frio, que tira um pouco do clima. Para voltar, tivemos que pegar uma fila gigante para pegar o ônibus que nos levou até o carro do Panachão. Na teoria a idéia é boa, mas ficamos mais de meia hora passando frio de novo.

Hoje acordamos e tomamos café num buffet estilo americano e o Panachão nos trouxe para o aeroporto. Estamos indo para Cape Town com expectativa alta pela cidade e pela temperatura mais amena.
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Johannesburg

Chegamos em Johannesburg e a primeira coisa que chamou a atenção foi o aeroporto: novo, limpo e organizado. Todo branquinho, poderia muito bem ser o aeroporto de qualquer cidade européia. Guarulhos não chega nem perto...

O Panachão foi muito gente fina e foi buscar a gente com a Cacá (esposa dele). Os dois já moram aqui há quase 2 anos. A casa deles (onde estamos hospedados) é muito legal: fica dentro de um condomínio fechado, tem cozinha americana e lareira a gás. O lugar é bem tranquilo.

Na primeira noite fomos ao Montecasino, um centro de entretenimento que tem casino, bares e restaurantes. É como se fosse uma cidade artificial. O bom é que tem uma série de restaurantes de diferentes especialidades, tudo em um só lugar. Voltamos pra casa cedo pois estávamos cansados da viagem e no dia seguinte já era o jogo do Brasil.
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domingo, 13 de junho de 2010

Embarque

Como o vôo da South African sai a 1h30 da manhã, o aeroporto está tranquilo, mas na sala de embarque já começou um pouco do clima de Copa com o encontro da torcida brasileira com chilenos e argentinos. Daqui 9hs estamos lá!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Copa do Mundo - Preparativos

Vamos embarcar para a África do Sul no próximo domingo a noite. A ansiedade está absurda. A cada reportagem na TV um friozinho na barriga de saber que vamos estar dentro daquela festa em poucos dias.

Já compramos praticamente tudo: camisa oficial do Brasil, jaqueta, algumas camisas falsetas compradas na frente do Pacaembu para trocar por camisas de outras seleções, um monte de quinquilharia da 25 de março, passagens aéreas internas pela Kulula (www.kulula.com - South African budget airlines) e atrações de Cape Town (table mountain, aquário e robben island no site http://www.webtickets.co.za/ ). Só falta comprar algumas iguarias típicas brasileiras pro Panachão, meu grande amigo da Poli que mora em Johannesbourg e vai nos hospedar durante a Copa.

Tentaremos mandar updates diários durante a Copa. Já esperem o próximo post direto de Johannesbourg!!!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Brasília


Hoje choveu desde a madrugada até agora a tarde. Com isso ficou mais difícil ir para as Almécegas, ainda mais depois do dia de ontem. Saímos então com o objetivo de conhecer um pouco de Brasília.

Chegando lá, a primeira dificuldade: foi impossível encontrar a praça dos 3 poderes, ministérios, catedral ou qualquer outro ponto de interesse no GPS. Tentamos buscar os endereços desses locais na internet, mas ainda assim não conseguimos chegar lá com o GPS. Pedindo informação em um posto porém tudo ficou mais fácil. Vimos o Palácio do Planalto, o STF e o Congresso Nacional. Olhando por fora tudo é muito bonito. Gostamos de ter passado lá, apesar de tudo que eles representam.

Depois fomos ao Museu Nacional, que tem forma de iglu. A aquitetura do prédio é muito interessante, mas não demos muita bola para a exposição em andamento. Cogitamos ir para a Torre de TV, de onde se tem uma vista panorâmica da cidade, mas como ela é aberta e tinha voltado a chover, fomos para o Pontão do Lago Sul. É um lugar à beira do lago, com alguns bons restaurantes e de onde se pode ver a ponte Juscelino Kubitschek. Não tivemos tempo de almoçar lá, pois já era hora de devolver o carro e pegar o vôo de volta, de onde escrevemos agora.

Vôo 3715 com destino a Congonhas, portas em automático.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Chapada dos Veadeiros - Dia 4



Hoje foi disparado o melhor dia!! No café-da-manhã conhecemos um pessoal na pousada que sabiamente já tinha reservado com uma guia o passeio que queríamos fazer (os Canyons dentro do parque). Nos juntamos a eles e saímos mais cedo do que a massa (que hoje já era menor), e ainda não tivemos a burocracia para encontrar um guia, fechar grupo, etc

Esta trilha apesar de mais longa (5,2km cada perna) tem menos desnível e foi muito menos cansativa. O calor não estava tão forte e choveu em alguns momentos. Nossa guia foi brilhante e em vez de seguir para o Canyon II, que é o percurso habitual, nos levou para a cachoeira das Carioquinhas, que seria o último ponto do passeio. Chegamos lá e não tinha ninguém, apenas 2 bombeiros de ressaca que tornaram o dia mais emocionante, nos mostrando os lugares de onde dava pra pular de cima das pedras. Em um dos lugares pulamos bem no meio de onde a água da cachoeira caía, dando uma afundada e sendo levados pela correnteza. A Juli foi bem corajosa e pulou de todos os lugares. Ficamos mais de uma hora lá sem aparecer mais ninguém, genial.

Depois fomos para o Canyon II, onde o rio atravessa pelo meio de um desfiladeiro, e mais abaixo forma um lago muito bonito. Também aqui demos alguns saltos. Infelizmente o Canyon I estava fechado por estarmos em época de chuvas. A caminhada de volta foi menos traumática do que no primeiro dia. O passeio dos Canyons é infinitamente mais bonito e menos cansativo que os Saltos.

Nossa guia foi a Lusimar e a recomendamos para qualquer um que vier para cá. O telefone dela é (62)8453-7404 e o email (que ela não lê com frequência) é luziscristal arroba hotmail ponto com.

Voltamos e comemos no restaurante Buriti, que tem buffet de massas (R$14) e um bom arroz e feijão. A tarde a Juli fez massagem e o Leo assistiu Milan x Manchester United pela Champions League. A noite vamos repetir o fondue com vinho no jardim da pousada e amanhã partimos de volta para Brasília, com uma parada nas cachoeiras Almécegas no meio do caminho.

Chapada dos Veadeiros - Dia 3 (continuação)



Continuando o dia 3, fomos para o Vale da Lua pela manhã. Depois de uma trilha fácil de 600 metros, chegamos ao leito de um rio, que hoje em dia está muitos metros abaixo do que já foi um dia. A força da água por milhões de anos contra um tipo de rocha específico moldou as rochas, fazendo com que a paisagem pareça crateras lunares. Dá pra entrar no rio em alguns locais.

De lá fomos novamente traídos pelas informações incorretas do CAT. O ideal seria ter ido para Raizana ou a Morada do Sol, 2 cachoeiras com trilhas curtas de 2km cada (porém a atendente do CAT nos disse 4km de nível difícil e que seria necessário um guia). Acabamos indo para o Jardim do Éden, que são 3 piscinas teoricamente termais, mas que não estavam tão quentes assim; tem também uma sauna a lenha em forma de iglu.

A tarde comemos salada e torta na pousasa Bambu Brasil, uma refeição que vale a pena. À noite, um crepe em frente ao Bar do Zé Tourinho. Foi bom fazer um dia light para recuperar as forças para o dia seguinte.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Chapada dos Veadeiros - Dia 3


Acabamos de assistir ao filme "2 Filhos de Francisco", homenagem aos nossos amigos daqui de Goiás, final de um dia bem mais light, depois da maratona de ontem. Ah, o Leo tá pedindo para eu explicar porque gostamos de pessoas com sorte.. Ontem, no meio da trilha, consegui arrancar algumas poucas palavras do nosso guia (pois é, guia que não gosta de falar, onde já se viu?). Ele disse que trabalhou no garimpo desde os 10 anos, mas que graças a Deus agora podia viver do turismo. Passamos por alguns restos de cristais no meio do caminho e ele contou que há algumas décadas um gaimpeiro, em seu primeiro dia de trabalho, usando apenas uma pequena marreta, encontrou o cristal maior e mais limpo da história da região. Enriqueceu assim, do dia para a noite, comprou uma pousadinha e nunca mais teve que trabalhar. Eu, curiosa, quis saber o nome da pousada, pois achei que fosse lenda, e ele falou: caminho das cachoeiras... justo a nossa! E o Leo soltou: é, nós gostamos é de gente com sorte! Hoje perguntamos para a dona nilza e não é que era verdade? Tem até foto do sortudo com o pessoal do garimpo e a pedra gigante! O único porém é que não foi no primeiro dia que ele a encontrou; ela deu risada quando perguntamos isso.

Bom, hoje não estávamos nem um pouco dispostos a caminhar 10km. Acordamos mais tarde, tomamos café com calma e constatamos que os centros de atendimento ao turista (CAT) não nos ajudam em nada. Quando perguntados sobre como conseguir um guia para o rio dos couros, o de São Jorge falava para ir para Alto Paraíso e o de Alto Paraíso falava para procurar um guia em São Jorge; além de outras informações incorretas que nos deram. Cada guia fala uma coisa também sobre qualquer assunto. Nosso conselho é: pesquise todos os passeios na internet antes da viagem, ou compre um Guia 4 Rodas (onde obtivemos as melhores e mais confiáveis informações). Para ir para o rio dos couros, descobrimos 2 agências que fazem o traslado em 4x4 e já levam os guias por R$100 por pessoa: Travessia e Ecorotas (tels: 62 34461820 e 62 34461595). Por outro lado, chegamos a conclusão que amanhã é melhor fazermos os canyons (para matar os dois passeios dentro do parque) e deixarmos para conhecer em outra viagem as cachoeiras que são mais próximas de Alto Paraíso.

Além de correr atrás das informações para amanhã, hoje fomos para o Vale da Lua e o Jardim do Éden. Amanhã dou detalhes de cada um deles.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Chapada dos Veadeiros - Dia 2


Acordamos por volta das 8hs. O café-da-manhã foi muito bom, com destaque para um pão-de-queijo delicioso. Até agora só pontos positivos para a pousada.

Fomos a pé até a entrada do parque e já havia uma grande confusão. As pessoas tinham que ir atrás dos guias para tentar fechar um grupo para os passeios, mas eles eram bem atrapalhados e a desordem imperava. Perdemos uma meia hora lá e a cada minuto chegava mais e mais gente, mas no fim conseguimos entrar (só é permitida a entrada de 400 pessoas por vez no parque).

Aqui vale a pena descrever o esquema dos passeios, que a gente só descobriu chegando aqui. No parque só existem 2 passeios (que levam um dia cada): os saltos e os canyons. Só é permitido entrar no parque com um guia (R$10 por pessoa). Porém existem diversos outros passeios fora do parque, como o do rio dos couros (queremos ir amanhã), as cachoeiras almécegas, o vale da lua, etc. Em alguns é necessário ir com guia, em outros não. Muitos são mais próximos de Alto Paraíso do que de São Jorge, por isso ter alugado um carro foi fundamental.

Bom, o passeio dos saltos é legal, mas muito cansativo. Se você não estiver com o preparo físico em dia, vai sofrer. Teve gente do hotel que precisou chamar o resgate para voltar. Basicamente são 5km pra ir e 5 para voltar, com um piso irregular e muitas subidas e descidas. Depois de 2hs de caminhada, chegamos ao topo de uma cachoeira de 120 metros, e pouco depois ao poço formado por uma de 80 metros, onde pudemos nadar (com mais 100 pessoas...). Depois passamos por uma outra parte do rio onde dava para nadar, e voltamos 5km. Aguentamos bem mas chegamos ao final extremamente cansados. Passamos o resto da tarde na piscina.


Agora a noite estamos comendo um fondue no jardim da pousada, a luz de velas, em frente a fogueira, com o céu mais estrelado do mundo. Mais um ponto positivo pra pousada. Chegamos à conclusão que gostamos de pessoas com sorte (a Juli vai explicar porque no post de amanhã).

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Chapada dos Veadeiros - Dia 1


Acordamos cedinho e enquanto o rádio dava notícias da Imigrantes congestionada, fomos pra Congonhas. Nada mais prático que fazer check-in pela internet um dia antes e não ter malas pra despachar. Chegamos 40 minutos antes do vôo e já fomos direto para o portão de embarque, apenas com uma parada para ajudar o Pará (um amigo meu) a encontrar o localizador do seu vôo pela internet do meu celular.

Chegando em Brasília, um pouco menos de 1 hora na fila para conseguir alugar o carro, mas tranquilo. Pegamos um gol novinho (4.000 km) e o gps nos levou até Alto Paraíso. A condição geral da estrada é boa, apesar de alguns remendos no asfalto.

Em Alto Paraiso passamos na Central de Atendimento ao Turista (tel: 06234461159), comemos no restaurante Jatô (saladas e comida caseira por quilo honesta) e fomos conhecer a Loquinhas (fazenda que tem algumas cachoeiras, não muito grandes mas muito bonitas, com água verde e "poços" para nadar).



De Alto Paraíso para São Jorge são 36km, sendo 14 em uma boa estrada de terra. Pelo que vimos até agora nossa escolha da pousada pareceu acertada. Ela está afastada na medida certa do centrinho (5 min a pé), tem sauna e piscina, quarto com sky e frigobar e o atendimento foi muito bom até agora. Estamos bastante satisfeitos.

A dona nos indicou o restaurante "Massas de Jorge" para comermos uma pizza, e aproveitamos para passear um pouco pela vila. Não achamos o restaurante por nada, até descobrirmos que ele tinha mudado de nome para "Canela da Ema". A pizza é boa, com uma massa bem fininha. Agora é voltar para a pousada e dormir cedo para aguentar o primeiro dia dentro do parque amanhã.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Chapada dos Veadeiros - Preparativos

Após uma grande indefinição sobre o nosso destino no Carnaval, uma noite resolvemos entrar nos sites da companhias aéreas e descobrir a resposta para a pergunta: "para onde tem passagens baratas"? Encontramos ida e volta para Brasília pela TAM por R$350, saindo de Congonhas, nos horários que queríamos e fechamos na hora! Era a nossa chance de ir para a Chapada dos Veadeiros, que fica a cerca de 250Km de Brasília.

A primeira opção que se deve fazer é se deseja-se ficar em Alto Paraíso (cidade de 7000 habitantes), ou em São Jorge, uma vila/povoado que faz parte de Alto Paraíso, conta com 500 habitantes e fica bem na entrada do parque nacional (a 37Km de Alto Paraíso). Optamos por ficar em São Jorge, por achar que vai ser mais tranquilo e por já estar mais perto do parque.

Pesquisamos praticamente todas as pousadas de São Jorge (que não são tantas assim), e ficamos na dúvida entre a Pousada Cristal da Terra (http://www.pousadacristaldaterra.com.br ) e a Pousada Caminho das Cachoeiras Miranda (http://www.caminhodascachoeiras.com.br/ ). Elas eram bem equivalentes, mas acabamos escolhendo a Caminho das Cachoeiras, porque tinha sauna e era mais barata. Sempre que estamos pesquisando pousadas eu monto uma planilha no Excel comparando cada uma, conforme a imagem abaixo. Geralmente ela ajuda a tomar a decisão.


Outra decisão importante era como chegar em São Jorge desde Brasília. Uma opção é de ônibus, mas as companhias são poucas e com poucos horários (se não me engano só tem 2 ônibus por dia. em horários que não nos serviam). Outra é um transfer, mas as cotações que obtivemos eram absurdas, da ordem de R$350 só ida!! Resolvemos alugar um carro mesmo. Após fazer cotação em praticamente todas as locadoras, resolvi ligar na Porto Seguro, empresa com a qual tenho o seguro do meu carro. Descobri que fazendo a reserva pela Porto Seguro, o carro já sai segurado por eles, e não é preciso pagar o seguro para a locadora. Com isso conseguimos um preço total quase 50% mais barato do que nas tarifas direto com as locadoras. Realmente recomendo fazer a cotação com a sua seguradora!

Bom, é isso, agora é esperar sábado para embarcar e ver se nossas decisões foram acertadas! Aguardem posts mais frequentes a partir de hoje!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Teste de postagem via email

Se der certo manteremos um registro diário do Carnaval na Chapada dos Veadeiros.