quarta-feira, 30 de junho de 2010

Kruger Park

Acordamos as 6h da manha para dirigir 400km rumo ao Kruger Park. As estradas por aqui são ótimas, fizemos um desvio de 150km para apreciar a vista do Blyde River Canyon, que saiu até no Fantástico, mas estávamos com expectativa muito alta e não ficamos tão deslumbrados quanto imaginávamos..

Oito horas depois, chegamos ao Paul Kruger Gate, para tentar passar a noite em um dos camps, já que ninguém pode ficar dentro do parque depois que escurece, a não ser dentro dessa espécie de mini-cidade.

Por incrível que pareça, todos os 10 camps estavam lotados! No caminho, vimos elefante, girafa e o pumba, mas tivemos que sair para procurar um lugar para dormir. Conseguimos, no último minuto - literalmente - o último quarto de um hotel próximo ao Kruger, o Protea. O hotel era lindo, suspenso no meio da floresta, pena que não deu tempo para aproveitar!

Corremos para pegar o Sunset Drive, que começava as 17h, um safari guiado feito dentro de um jipe aberto. É o único jeito de entrar no parque depois de escurecer. Valeu muito a pena! Vimos os bichos mais difíceis: leopardo e rinoceronte, além de impalas e camaleão.

Hoje acordamos as 6h e apenas agora, 17:30, conseguimos sair do parque, porque o dia foi sensacional!! Logo de cara vimos hipopótamos no lago, depois girafa, zebra, gnu, uma manada de elefantes atravessando a pista, hiena, pumba, mais impalas, outros tipos de antílopes...
Dos chamados BIG FIVE - búfalo, elefante, rinoceronte, leopardo e leão - só faltou o rei da selva para completarmos a lista (mas já vimos e brincamos com vários no Lions Park)!!
Enfim, dizem que é preciso um pouco de sorte para ver algum animal no Kruger Park.. Podemos dizer que hoje, com certeza, foi nosso LUCKY DAY!! O Kruger Park é imperdivel, qualquer um que venha para esses lados tem que conhecer o parque, fechamos nossa viagem da melhor maneira possivel!!
Agradecemos a companhia do Ajeitadinho - e a insistencia em querer vir para ca - e, claro, aos nossos amigos Panachao e Caca, por terem nos acolhido em sua casa e terem tornado nossa viagem possivel (e ainda mais divertida)!!
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Brasil x Chile

Dia de jogo não dá pra fazer muita coisa: 4 da tarde já fomos encontrar o Panachão no trabalho dele e de lá fomos para a casa do pessoal do trailer. Dessa vez fomos pro estádio em 2 trailers (denominados Amaral e Fernandão pelo pessoal).

De novo paramos os trailers no estacionamento e fomos causando no ônibus até o Ellis Park. Depois de 15 dias tentando encontrar o Giba, cruzamos com ele na porta do estádio sem querer. Encontramos o Pará também e tentamos sentar juntos, mas dessa vez o estádio estava lotado e tivemos que ir para o nosso lugar. Era lá no alto mas até que dava pra ver o jogo bem. O Brasil passeou. Na volta, mais causação e dormir o quanto antes para ir pro Kruger Park no dia seguinte.
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domingo, 27 de junho de 2010

De Volta a Joanesburgo

Chegamos a Joanesburgo e conseguimos alugar um carro!! Um Chev Spark roxo, minusculo, sem direcao hidraulica mas mil vezes melhor do que depender de taxis que nao existem! O Panachao ainda estava em Durban, entao levamos o Ajeitadinho pro MonteCasino, o casino/castelo aqui perto. Ele ficou deslumbrado! Comemos muito bem vendo a classificacao de Gana. Os africanos foram a loucura e estao realmente torcendo e achando que Gana vai ganhar a Copa. Nos vemos na semi-final...

Hoje pegamos o Paulinho (que voltou no onibus noturno de Durban) e fomos ao Lion Park e foi um dos melhores passeios da viagem. E um parque/zoologico perto da nossa casa, onde tem filhotes de leao (da pra entrar na jaula e passar a mao neles), girafas (que da pra alimentar), jaulas com chacais, cheetahs, hienas, avestruzes e campos com leoes.



Um dos destaques foi alimentar as girafas, que tem uma lingua preta, grande e aspera; quem teve mais nojo foi o Ajeitadinho, o que nos rendeu boas risadas.

Entramos no campo dos leoes e por sorte domingo ao meio-dia eh o horario em que eles sao alimentados. Ficamos uma meia hora assistindo uns dez leoes comerem pedacos de carne, umas partes que pareciam pernas de cavalos, costelas, etc. Ficamos a uns 5 metros dos leoes!! Na saida comemos braai, o churrasco tipico sul-africano, composto de boerewors (uma linguica de carne bovina), lamb chops e um espetinho de frango.

De volta pra casa o Panachao ja tinha chegado com a Caca e o Salgado, vimos a Inglaterra dar adeus a Copa e todos foram para o jogo da Argentina. Ficamos por aqui pesquisando acomodacao pro Kruger Park, acho que vai dar certo! O ponto negativo e que descobrimos que o museu do Apartheid nao abre as segundas-feiras, entao nao vai dar pra ir. Acho que amanha so vamos concentrar pro jogo e tentar encontrar o Para (que chegou ontem). Vai Brasil!

sábado, 26 de junho de 2010

Brasil x Portugal

No dia anterior ao jogo fomos ao PheZulu Safari Park, a uma hora de carro de Durban. E uma vila Zulu bem turistica, onde nos mostram as "ocas", uma danca Zulu, um mini-zoologico com cobras e crocodilos e por fim um "safari" de 1 hora onde pudemos ver girafas, impalas (um tiop de veado) e zebras. Bem turistico e "not the real thing", mas valeu a pena.

No dia do jogo fomos encontrar o Panachao, Salgado, Ajeitadinho e todos os demais no Joe Cools, um bar/balada na beira da praia. Tava muito sol e calor, clima perfeito! Encontrei o Toto e o Goiabinha por la tambem (mais amigos da Poli). Partimos em umas dez pessoas pelo calcadao da praia rumo ao estadio. O Salgado tinha comprado uma bola e fomos tabelando ate o estadio, a la aquele comercial da Nike no aeroporto. A galera ia ao delirio. Na porta do estadio havia uns nativos fazendo uma danca tipica sul-africana e la foi a torcida brasileira interagir com eles, tentando dancar junto mas fazendo uma danca ridicula. Demais de engracado.

O estadio (Moses Mahbida) e fantastico!! Muito bonito e bem estruturado. Novamente ignoramos nossos assentos e ficamos onde queriamos. Uns 20 minutos antes do jogo comecar aparecemos no telao do estadio, sera que apareceu no Brasil? Talvez so pra quem tivesse assistindo na sportv. O jogo foi aquela coisa, mas valeu o empate pro Brasil passar em primeiro lugar do grupo (se passasse em segundo jogaria em Cape Town ao inves de Joanesburgo e nos nao teriamos ingresso/passagem/hospedagem). E escolherem o Cristiano Ronaldo como craque do jogo foi piada ne? O Lucio e quem merecia, nao vi ele perder uma bola na Copa ate agora, monstro!

Na saida do jogo sentimos a falta de estrutura da cidade... tentamos comer no cassino que era ali perto mas estava abarrotado. Andamos ate a rua florida, e todos os restaurantes tambem estavam lotados. Eu e a Juli sentamos em um restaurante e esperamos uma hora, e quando fomos cobrar a garconete ela disse que iria demorar mais uma hora. Ficamos transtornados e fomos embora, acabamos comendo um hamburguer em um fast food umas 3hs depois do jogo. Foi o suficiente para nos tirar do clima. Voltamos para casa e fomos dormir. A cidade simplesmente nao comporta 60 mil pessoas querendo ir jantar ao mesmo tempo.

Estamos voltando para Joanesburgo daqui a pouco e ja estamos chegando na parte final da viagem. Ainda estamos vendo o esquema mas possivelmente tentemos ir pro Kruger Park na 3a e 4a feira.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Durban!

O slogan de Durban para a Copa é: The warmest place to be in 2010. Realmente, perto de Joburg, aqui ta bem melhor, dias quentes, mas noites frias. No primeiro dia, logo quando chegamos, fomos para o Fan Fest, o único da Copa que acontece na praia, torcemos para Bafana Bafana, mas não deu.. A derrota foi triste, mas agora todos estão focados em ser bons anfitriões e muitos torcem para o Brasil. Alugamos um carro, porque a casa em que estamos - de um pastor que o Leo encontrou no CouchSurfing- fica mais afastada da cidade. Os donos da casa não estão, mas os filhos - 3 moleques de uns 20 anos- dão conta do recado. Além dos filhos, os avós e mais dois gatos e três cachorros moram na casa. Apesar de tanta diversidade, o esquema é bom e estamos confortáveis. Ontem fomos com Ajeitadinho e Paulinho, nossos companheiros de viagem, para o Ushaka - uma mistura africana de Sea World com Wet and Wild - nota 3,5, se compararmos com as franquias norte-americanas. Depois assistimos ao jogo no Moyo, um bar naipe em frente à praia, conseguimos um sofazinho em frente a Tv. Seguimos para a Rua Florida, que concentra barzinhos e restaurantes. A cidade lembra Guarujá, é voltada para o turismo, mas não chega aos pés de Cape Town. O grande trunfo é o clima e a praia, of course. Agora estamos indo para uma vila turístico conhecer um pouco mais da tradição zulu.
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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Brasil x Costa do Marfim - jogo perfeito!

Chegamos na casa do Panachão e o Salgado já estava lá, ele tinha chegado do Brasil no dia anterior e vai ficar lá também. O Panachão e a Cacá chegaram logo depois, vindo de Durban. Fomos para a casa onde uns amigos brasileiros estão estacionando o motorhome, deixamos o carro lá e fomos todos de motorhome para o jogo (13 pessoas)!

Paramos o motorhome em um estacionamento e pegamos o ônibus para o estádio. O que faltou no jogo passado sobrou nesse: ir causando no transporte público! Fomos cantando o caminho todo para delírio dos sul-africanos que estavam no ônibus. O soccercity é de encher os olhos: muito bonito e bem organizado. E o melhor de tudo: não estava nem perto do frio polar do outro jogo! Devia estar por volta de 10 graus.

Desistimos de ir para o nosso lugar, que era categoria 1 (teoricamente a melhor), mas era no anel superior lá em cima e na linha de fundo. Ficamos junto com o Panachão e Salgado, na categoria 3, atrás do gol mas bem perto do campo. Muito melhor! Um dos destaques foram a Juli e o Panachão atrás do gol ensinando músicas brasileiras pros sul-africanos.

O jogo também ajudou, e saímos satisfeitos com a atuação do Brasil, exceto pela expulsão do Kaká. No final do jogo o Leo trocou uma camisa do Brasil por uma da Costa do Marfim e um chapéuzinho da Copa passada por um gorro da África do Sul. Os sul-africanos ficaram muito felizes com a nossa presença do lado deles no jogo, apesar da maioria ter torcido para o time africano.

Na saída novamente uma fila gigantesca para pegar o ônibus, e acabamos descobrindo um trem que nos levou para o estacionamento muito mais rápido do que pegar o trânsito. Novamente fomos causando do início ao fim. Por toda a galera, causação, clima e futebol da seleção esse jogo foi muito melhor do que o outro!

Hoje fomos para a Nelson Mandela, onde se concentram grande parte dos turistas. A Juli rachou uma costela gigante com o Salgado, e vimos os dois jogos da tarde por lá. No jogo do Chile o Ajeitadinho chegou vindo direto do Brasil. Passamos o dia lá porque tudo é muito longe, e chegamos a conclusão que a dificuldade de locomoção tem nos incomodado bastante. Reservamos um carro pra nossa volta pra Joanesburgo.

Amanhã de manhã voamos pra Durban, cidade de praia e clima quente. Ayoba!
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domingo, 20 de junho de 2010

Pinguins e Cabo da Boa Esperança

Ontem acordamos cedo e começamos a dirigir rumo ao final da África (Cabo da Boa Esperança). Passamos pelas Clifton Beaches em Cape Town e chegamos em Hout Bay, que é uma baía incrivelmente bonita. A cada minuto queríamos parar na estrada para tirar mais fotos. Dia de sol, água verde e as montanhas ao redor da baía.

De lá seguimos pela Chapman's Peak Drive, uma estrada famosa pelo seu visual, que realmente é inacreditável. São alguns quilômetros andando pela encosta da montanha, com a vista do oceano. Detalhe: todas as estradas muito bem sinalizadas e em condição impecável.

Paramos em Boulder's Beach, em Simon's Town, onde tem uma enorme colônia de pinguins. A maioria fica protegida dentro de um parque, mas alguns ficam na praia e dá pra chegar bem perto deles. A Juli adorou. Almoçamos muito bem em Simon's Town (temos comido muito bem aqui) e seguimos viagem.

Chegamos no parque do cabo da Boa Esperança e subimos a pé uma escadaria gigante, até o farol, ponto mais alto. Estava meio cheio e com uma excursão de brasileiros pentelhos, que temos tentado evitar longe dos jogos. O lugar é muito bonito e é o marco geográfico que divide os oceanos Atlântico e Índico.

Voltamos pro hotel e repetimos o jantar para acabar com as coisas. Hoje de manhã voltamos para Joburg. Tentamos alugar um carro no aeroporto mas todas as locadoras estão fully booked. Pra vocês terem idéia como a cidade é voltada para quem tem carro: não existe ponto de táxi no aeroporto! Chamamos um que demora 40 minutos, vamos almoçar enquanto isso. É chegar em casa, deixar as coisas e ir pro jogo!
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Robben Island, Table Mountain e Franschoek

O passeio em Robben Island foi muito interessante. Um ônibus nos conduziu pela ilha, com algumas paradas onde descíamos e um ótimo guia que nos ensinou um pouco sobre a história da África. É emocionante ver onde o Mandela ficou 18 anos preso e imaginar que ele conseguiu superar o regime anterior em prol da nação. Muitos dos guias são ex-presos políticos, dando um toque mais pessoal na visita. Outro ponto que chamou a atenção é quão recente é o fim do apartheid. Não dá pra imaginar como eram as coisas por aqui nessa época.

Em seguida fomos para o Two Oceans Aquarium (onde vimos tubarões, pinguins, etc) e voltamos pro hotel para tentar resolver nossa situação. Perdemos uma meia hora ligando para o Decolar e a agência americana e ficaram de nos dar um parecer no dia seguinte. Como tínhamos cogitado ir embora do hotel, a supervisora falou com o gerente geral e nos fez uma tarifa acessível, então ficamos no nosso penthouse e na pior das hipóteses pagaríamos um pouco a mais do que prevíamos.

A noite tentamos ir no Fan Fest, uma área oficial da FIFA, com um telão gigantesco onde teoricamente o pessoal se reúne para ver os jogos. Na Alemanha eles eram o maior sucesso, mas aqui não tinha praticamente ninguém. Nem os taxistas ou o pessoal do hotel sabiam direito o que era ou como chegar la. Fomos ver o jogo do México em um restaurante mexicano e acho que nessa Copa não precisamos nos preocupar com a França.

No dia seguinte resolvemos alugar um carro, porque 2 diárias sairiam mais barato do que os tours de 1 dia para o Cabo da Boa Esperança e vinícolas de Stellenbosch/Franschoek. Foi a melhor decisão que tomamos! No começo foi meio estranho dirigir na mão inglesa, mas logo nos acostumamos.

Começamos pela Table Mountain, a montanha símbolo da cidade. Por termos comprado a entrada pela internet pulamos uma fila de umas 200 pessoas. Subimos de bondinho até o topo (a 1000 metros de altitude) e a vista de lá é impressionante!

De lá fomos para as vinícolas de Franschoek, onde almoçamos muito bem e fizemos uma degustação de vinhos no Dieu Donné. O lugar é maravilhoso, cercado pelas montanhas.

A noite fizemos hamburguers e salada na nossa cozinha americana.
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quinta-feira, 17 de junho de 2010

Chegada em Cape Town

Chegamos em Cape Town pelo vôo da Kulula e gostamos bastante. O avião era bem novo e todo verde. No nosso vôo foram uns brasileiros causando (que se não me engano são da FEA) que começaram a tocar surdo e caixa no aeroporto de Cape Town, para alegria dos sul-africanos.

Chegamos no hotel, extremamente bem localizado. No check-in, surpresa: queriam nos cobrar mais de 10x o valor da nossa tarifa. Mostramos o valor da reserva e eles ficaram de ver com a agência hoje. Chegamos no quarto que é simplesmente absurdo: 2 quartos, 2 banheiros, uma sala gigantesca, cozinha americana e varanda (estamos na cobertura, of course)!! Algo não estava certo mas preferimos acreditar que era nosso presente de dia dos namorados.

Fomos jantar no Baia seafood restaurant, no V&A Waterfront, um shopping/pier na beira do mar. Acho que foi um dos melhores lugares que já fomos! Comemos salmão, lagosta, camarão, peixe e vinho; foi nossa comemoração de Dia dos Namorados atrasado e valeu muito a pena ter adiado 4 dias.

Hoje de manhã tomamos um mega café-da-manhã (incluído na nossa tarifa) e fomos na recepção ver o que dava com o nosso quarto. Basicamente compramos no decolar.com, que comprou de uma agência americana, que comprou de uma agência sul-africana, que comprou do hotel. A agência americana perdeu um 0 no meio do caminho e nos vendeu a 250 rands ao invés de 2500. Mas acho que não temos nada a ver com isso. A gerente do hotel falou para aproveitarmos o dia tranquilos que ela estava resolvendo.

Fomos andando até o pier de novo, e no caminho fomos numa roda gigante de 50 metros, com uma vista animal da cidade e da Table Mountain. As gôndolas têm ar-condicionado e TV de tela plana, muito hi-tech. Comemos no pier e agora estamos no barco rumo a Robben Island, onde o Mandela ficou preso. O tempo tá muito bom: sol, céu azul e temperatura de uns 20 graus no sol. Acho que hoje não vamos passar frio.

Hoje à noite vamos no Fan Fest para sentir um pouco mais do clima da Copa. Ontem foi bem triste a derrota da África do Sul, o segurança do shopping que viu o final do jogo com a gente quase desabou a chorar na nossa frente. A manchete de hoje era: "now we need a miracle".

Amanhã vamos alugar um carro para ir para as vinícolas de Stelenbosch e vamos ver quão difícil é dirigir na mão inglesa.
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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Brasil x Coréia do Norte (e o frio)

No dia do jogo acordamos tarde e o Panachão já tinha ido trabalhar. Fomos a pé até o shopping para comer e trocar dinheiro. A cidade é muito grande e o transporte público é só lotação (mas em vez de um cara gritando eles fazem um sinal com a mão, onde cada sinal indica uma região - "super fácil" para quem não é daqui). Sem chance. O problema é que táxis também não são muito comuns: não existem pontos, você tem que ligar para uma central e parece que são caros. Fizemos amizade com o garçom do restaurante, que nos indicou um amigo que é garçom lá mas também é guia nas horas vagas: conseguimos nosso motorista particular, chamado Lucky, imigrante do Zimbábue! O cara nos levou pro jogo, estacionou o carro perto da barreira que fecha o trânsito ao redor do estádio e andou com a gente até a porta do estádio, porque disse que aquele era o bairro dos nigerianos e ali era meio perigoso. Muito gente fina!

Chegamos umas 4hs antes no estádio. O legal é que após passar o controle dos ingressos, ainda tem uma área fora do estádio, com telão, sanduíche, cerveja, tenda dos patrocinadores, etc, onde fica todo mundo que tem ingresso mas é mais legal que ficar sentado dentro do estádio esperando. Tinha repórteres do mundo todo e a gente deu entrevista pra uma tv argentina (e na confusão perdemos o chapéu da Juli...). Tentamos encontrar o Giba e o Hirsch, sem sucesso. Encontramos o Panachão e uns 10 amigos brasileiros e ficamos com eles até a hora do jogo.

Entramos no estádio e descobrimos que ninguém checa de fato qual o seu lugar. Ao invés de subirmos para o nosso lugar, descemos e ficamos bem perto do campo. Detalhes: estava MUITO FRIO! O Leo teve que ficar de luvas o tempo todo (o que não é nada comum) e a Juli disse que foi o dia que passou mais frio na vida (mesmo com 3 calças e 5 blusas). Encontramos o Giba rapidinho no intervalo, mas ele estava aparentemente comportado. O jogo foi legal, mas o maior destaque foi o frio, que tira um pouco do clima. Para voltar, tivemos que pegar uma fila gigante para pegar o ônibus que nos levou até o carro do Panachão. Na teoria a idéia é boa, mas ficamos mais de meia hora passando frio de novo.

Hoje acordamos e tomamos café num buffet estilo americano e o Panachão nos trouxe para o aeroporto. Estamos indo para Cape Town com expectativa alta pela cidade e pela temperatura mais amena.
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Johannesburg

Chegamos em Johannesburg e a primeira coisa que chamou a atenção foi o aeroporto: novo, limpo e organizado. Todo branquinho, poderia muito bem ser o aeroporto de qualquer cidade européia. Guarulhos não chega nem perto...

O Panachão foi muito gente fina e foi buscar a gente com a Cacá (esposa dele). Os dois já moram aqui há quase 2 anos. A casa deles (onde estamos hospedados) é muito legal: fica dentro de um condomínio fechado, tem cozinha americana e lareira a gás. O lugar é bem tranquilo.

Na primeira noite fomos ao Montecasino, um centro de entretenimento que tem casino, bares e restaurantes. É como se fosse uma cidade artificial. O bom é que tem uma série de restaurantes de diferentes especialidades, tudo em um só lugar. Voltamos pra casa cedo pois estávamos cansados da viagem e no dia seguinte já era o jogo do Brasil.
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domingo, 13 de junho de 2010

Embarque

Como o vôo da South African sai a 1h30 da manhã, o aeroporto está tranquilo, mas na sala de embarque já começou um pouco do clima de Copa com o encontro da torcida brasileira com chilenos e argentinos. Daqui 9hs estamos lá!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Copa do Mundo - Preparativos

Vamos embarcar para a África do Sul no próximo domingo a noite. A ansiedade está absurda. A cada reportagem na TV um friozinho na barriga de saber que vamos estar dentro daquela festa em poucos dias.

Já compramos praticamente tudo: camisa oficial do Brasil, jaqueta, algumas camisas falsetas compradas na frente do Pacaembu para trocar por camisas de outras seleções, um monte de quinquilharia da 25 de março, passagens aéreas internas pela Kulula (www.kulula.com - South African budget airlines) e atrações de Cape Town (table mountain, aquário e robben island no site http://www.webtickets.co.za/ ). Só falta comprar algumas iguarias típicas brasileiras pro Panachão, meu grande amigo da Poli que mora em Johannesbourg e vai nos hospedar durante a Copa.

Tentaremos mandar updates diários durante a Copa. Já esperem o próximo post direto de Johannesbourg!!!