domingo, 5 de agosto de 2012

Primeiro dia em Istanbul

Após 12 horas de vôo, chegamos em Istambul. O serviço da Turkish é muito bom, ótimo entretenimento e poltronas espaçosas... Chegamos ao aeroporto e a primeira pegadinha: colocamos uma nota de 5 liras turcas na máquina para trocar moedas; a máquina engoliu nossa nota sem cerimônia e não devolveu moeda alguma. Não tinha nem pra quem reclamar...

Depois de uma hora esperando a mala, pegamos o transfer e fomos pro hotel. O quarto tinha vista pro Bósforo e já estava anoitecendo. Corremos pro bar na cobertura do hotel que estava lotado de gringos high society num ambiente que não estava bem a nossa cara. Saímos e fomos andar na região do Marmara Pera, que é muito agradável, cheia de barzinhos e restaurantes, estilo Vila Madalena. Entramos num restaurante que nos fundos tinha um quintal enorme, aberto, com quase todo mundo fumando (não estamos mais acostumados a isso). O garçom chegou e trouxe uma garrafa d'água de 1,5 litros (toda mesa tinha uma) e além disso não tínhamos nem ideia do que pedir. Acabamos pedindo um iogurte achando que era igual coalhada (não era), uma salada grega e um shish kebab (que não é doner kebab), além de 2 cervejas Efes. Total da conta: 80 liras, mas o cara nunca trouxe o troco e foram mais 10 liras pra conta do prejuízo por não entender como as coisas funcionam aqui.

No dia seguinte acordamos bem cedo pra pegar o city tour que saía às 8:10 da manhã! O café-da-manhã do hotel era muito bom e já fizemos check-out, deixando as malas na recepção. Nosso tour era um mini-ônibus com 5 casais de espanhóis da 3a idade e um ótimo guia. A Juli gostou muito porque apesar de turco ele sabia muito sobre a história da Armênia, inclusive sobre o Genocídio (e curiosamente ele era judeu). Começamos visitando o hipódromo (que hoje em dia é só uma praça) e depois a Mesquita Azul, dentro da qual estava muito calor (mesmo sendo 9 da manhã). De lá fomos para a Haya Sofia, que foi o lugar que mais gostamos do dia. Ela já foi igreja católica ortodoxa, depois virou mesquita e hoje em dia é um museu. O legal é que eles tentaram restaurar obras de arte católicas que haviam sido cobertas por cimento no período otomano.

Em seguida fomos na loja de tapetes Matis, onde um vendedor muito eloqüente conhecia até o Guarujá e outro era descendente de armênios. A Juli conversou bastante com ele e entendeu tudo (apesar dela negar) e tivemos um tempo livre para passear pela região de Çemberlitas. Almoçamos no Olives e depois seguimos para a Mesquita do Rustem Pasa (interessante, porém as mesquitas são relativamente parecidas). A última parada foi no Topkapi Palace, com mais de 240 quartos, onde os sultões vivam e mantinham seu harém! A vista para o Bósforo era bem bonita e ali estão algumas das jóias do império, como um dos maiores diamantes do mundo.

Voltamos para o hotel para pegar as malas, esperamos 2 horas e pegamos o transfer de volta para o aeroporto. No check in da Armavia (operado pela Atlas Jet), foi engraçado ver tantos armênios juntos, conversando e "causando" com suas bagagens gigantescas! Na hora do embarque, nada de fila, todos se aglomeraram na porta do gate, furando fila na cara dura. Fomos a quarta pessoa a chegar na fila e 1 minuto depois umas 20 pessoas já tinham passado na nossa frente. Embarcamos no vôo das 23:45 e lá se vai mais uma noite sem dormir, mas vai valer a pena. Estamos muito empolgados em chegar na Armênia e amanhã é dia livre para fazer as coisas no nosso timing.

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