quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Pamukkale

Acordamos às 5 da manhã com o despertador do celular. O hotel perdeu muitos pontos por nunca ter feito a wake up call que tínhamos pedido. Como já tínhamos feito check-in na noite anterior, em 20 minutos estávamos no portão de embarque, sensacional! O vôo foi só de uma hora, tranquilo. Chegamos em Denizli e só tinha nosso avião no aeroporto inteiro. Descobrimos que só há 3 vôos por dia, mas apesar disso a infra-estrutura até que é boa. Fomos recepcionados pelo nosso guia e pegamos pouco menos de 1 hora de van em uma estrada em ótimas condições. Denizli é uma cidade que vive da produção têxtil (principalmente do algodão) e venda de mármore.

Chegamos no portão sul de Hierápolis, uma antiga cidade romana do século I a.c. Na entrada, umas 10 lojinhas de comida e souvenirs, tomamos café e entramos nas ruínas da cidade (15 liras por pessoa). Várias colunas romanas ainda podem ser vistas por ali e, andando uns 10 minutos, chegamos na atração principal: uma montanha inteira branca por causa da cor do mármore travertino, com piscinas naturais de água quente (35 graus), chamada de cotton castle (castelo de algodão). A quantidade de turistas era grande, inclusive alguns brasileiros, mas a paisagem é incrível! Você tem que tirar o sapato/chinelo para pisar no mármore e pode entrar em todas as piscinas naturais (que são bem rasas).

Em seguida fomos para a Ancient Pool, que é uma espécie de piscina antiga com colunas romanas tombadas e pedras dentro. Para entrar paga-se 30 liras e o complexo lembra um parque aquático: lanchonete e lockers para deixar as coisas, mas apenas uma atração que é a piscina. Estava razoavelmente cheio mas ficamos lá por umas 2 horas. Conhecemos também um pedicure diferente, chamado Doctor Fish: são uns peixinhos que comem pele morta e o período de 20 minutos com os pés dentro de um aquário cheio deles sai por 35 liras. A Juli foi pelo folclore e teve que ficar até o final com os peixinhos mordendo os seus pés.

De lá pegamos uma van para a saída norte. No caminho passamos por várias outras ruínas da cidade, como uma fonte, arcos romanos e um cemitério. Deu a impressão de que a caminhada poderia valer a pena, mas ela dura cerca de 2 horas e o sol estava forte. Almoçamos num hotel que tem sua própria fonte de águas termais que chegam a 60 graus e uma cascata de pedras vermelhas.

Tínhamos 4 horas para matar até o vôo de volta. Primeiro fomos a uma fábrica de peças feitas de onix, onde vimos a produção e acabamos comprando umas coisinhas. O vendedor ficou impressionado com o conhecimento do Leo do time da Turquia de 2002. Ele torce pro Galatasaray e o grande astro brasileiro do momento é Felipe Melo, aquele que foi expulso nas 4as de final contra a Holanda na Copa. Na temporada ele fez 13 gols e não foi expulso nenhuma vez: difícil de acreditar... E parece que o Alex continua comendo a bola por aqui. Ainda tínhamos tempo e fomos parar num bar de um gringo, onde tomamos cerveja e jogamos tavli (gamão).

Vôo de volta pra Istanbul, hotel do aeroporto, comida no quarto e cama. Amanhã acordamos às 5:30 com destino à Capadócia!

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