terça-feira, 6 de setembro de 2011

La Digue - Sensacional!

Em La Digue conseguimos 2 coisas que estavam nos fazendo falta nas outras ilhas: sol e liberdade para ir e vir por conta própria. Pela primeira vez tivemos 2 dias de sol (apesar de chuvas isoladas) que realçam os impressionantes tons de azul do mar. Tudo fica mais bonito! A liberdade merece explicação: Mahe e Praslin são duas ilhas razoavelmente grandes, nas quais ficávamos restritos aos nossos resorts e a locomoção não é trivial (tour turístico, ônibus de linha ou táxis escassos). Já La Digue é uma ilha pequena (3x5km) e o meio de locomoção principal é a bicicleta!

Ficamos no Le Domaine de L'Orangeraie, hotel do dono da Creole e o que mais gostamos até agora! É um hotel construído no meio das pedras e na encosta da montanha, com um quarto maravilhoso e todas as paredes de pedra. O chuveiro e banheira ficam em um ambiente externo e a noite todo o hotel é iluminado por cores azuis e laranja e velas por toda parte. A piscina com fundo infinito é sensacional: um deck que invade o mar com espreguiçadeiras confortáveis como camas, ótimo serviço de bar e uma prainha simpática com água azul ao lado. Este foi o cenário do aniversário da Juli!

Depois de uns drinks na piscina, fomos explorar o sul da ilha de bicicleta. Pagamos 100 rupees (aproximadamente 7 euros) cada para entrar em uma reserva nacional que tinha tartarugas gigantes, plantação de vanilla e duas praias maravilhosas. O mar é incrivelmente azul e transparente! A noite comemoramos os 30 anos da Juli com um jantar à beira do mar com música ao vivo em mesinhas na areia. A Juli ganhou até um bolo do hotel em formato de coração.

No dia seguinte tivemos 30 minutos de trabalho depois do café-da-manhã: fazer um site inspection pelo maravilhoso hotel em que estávamos. Depois fomos aproveitar o sol na piscina mas o tempo virou e começou a chover. Resistimos bravamente nas espreguiçadeiras mas depois de uma breve vitória de 2 minutos de sol a chuva apertou e tivemos que partir. Havíamos ganhado uma sessão de massagem para 2 horas depois mas fomos ao spa tentar ficar na jacuzzi. A jacuzzi estava quebrada, mas como acreditamos que as coisas sempre dão certo pra gente conseguimos fazer a massagem na hora, juntos e num quarto com vista do topo da montanha. Quando saímos a chuva tinha passado e o sol já brilhava de novo.

Resolvemos sair de bicicleta e encontramos um restaurante local onde comemos uma das melhores comidas até aqui: spaghetti creole, com molho de coco e açafrão, por R$20 (bem mais barato que nos hotéis). Depois fomos para o norte da ilha, com praias maravilhosas, mas o sol estava escaldante (estamos a 4 graus do Equador) e voltamos para o conforto da piscina do hotel. A Juli ficou toda feliz porque tinha narguilé e assisitimos ao pôr-do-sol. No dia seguinte teríamos que acordar às 6h30 da manhã para ir para Desroches.

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