quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Argentina

Após a tentativa frustrada de ir para a Argentina em julho, devido à gripe suína, conseguimos organizar a viagem em outubro. Coincidentemente, outubro é mês de Oktoberfest! Sim, também existe Oktoberfest na Argentina, em uma pequena cidade chamada Villa General Belgrano, a cerca de 100 km de Córdoba. A cidade é muito bonita, uma mistura de Monte Verde com Campos do Jordão; estilo europeu, bons restaurantes e pousadas charmosas. A cidade está nas Sierras de Calamuchita, o 2º destino turístico mais popular entre os argentinos (pelo que nos disseram... e no Brasil ninguém nunca ouviu falar!). Também nos disseram que após a 2ª Guerra muitos nazistas se esconderam por lá, mas isto é passado.
Vamos começar pelos itens básicos então:
- Passagens: encontrar vôos para Córdoba não é das tarefas mais fáceis... a TAM cancelou seu vôo; a Pluna tem vôos com escala em Montevidéu; a Gol tem um vôo com escala em Porto Alegre em horários ruins; a Aerolineas Argentinas tem escalas ingratas, ou com tempo de conexão enorme ou com troca de aeroporto em Buenos Aires. Optamos pela LAN (antiga LAN Chile, que agora tem vôos em praticamente toda a América do Sul), com escala em Santiago do Chile (o vôo passa exatamente em cima de Córdoba, leva 4hs até Santiago, e depois volta umas 2hs para pousar em Córdoba). Apesar do percurso irregular, o preço foi imbatível, pois fizemos uma triangulação São Paulo-Córdoba- Buenos Aires-São Paulo, e saiu mais barato do que o equivalente a três pernas São Paulo-Rio de Janeiro. O atendimento, serviço e lanches de bordo também foram muito bons! A LAN ainda acumula pontos para Fidelidade TAM.
- Algumas dicas sobre a Argentina:
• As tomadas lá são diferentes do que no Brasil, e você não irá conseguir ligar nenhum equipamento com padrão americano (tomadas quadradas). As redondas funcionam normalmente, então leve adaptadores/benjamins (é uma coisa simples mas que pode te trazer transtornos se tiver que comprar lá. Nós tivemos que comprar: encontre uma loja de matérias elétricos (definitivamente não é o que você quer fazer nas suas férias) e peça por um adaptador de enchufes)
• Câmbio: por mais que possa parecer tentador trocar reais por pesos argentinos, ainda vale mais a pena trocar reais por dólares e depois dólares por pesos. A integração econômica do Mercosul ainda não é tão forte quanto gostaríamos, e dólar é dólar. “OK, então eu chego ao aeroporto e troco meus dólares por pesos, certo?” Não!! As taxas de câmbio nos aeroportos são péssimas e se você trocar todo o seu dinheiro lá vai acabar perdendo bastante no câmbio (aprox. US$10 a cada US$100 trocados). Troque somente o suficiente para pegar um táxi até o hotel e lá eles te indicarão um bom lugar para o câmbio (casas de câmbio nas áreas turísticas têm taxas infinitamente melhores que aeroportos)
• Táxis: existem guichês de táxis dentro do aeroporto, que podem ser um pouco mais caros, mas que eventualmente valham a pena por aceitarem dólares e/ou cartões de crédito. Se você for pegar um táxi dos que ficam esperando na rua fora do aeroporto, muito cuidado com este golpe: você dá uma nota de 100 pesos e o taxista vai te dizer que a nota era de 10 pesos! Você ainda não conhece as notas, nessa hora ele já guardou o dinheiro no bolso e a discussão fica difícil. Já vi amigos viajados caindo nessa... Por outro lado os taxistas em Buenos Aires são muito gente fina, nos deram ótimas dicas (adoram dar uma de guia turístico) e nenhum deles tentou nos enganar (pelo menos que a gente tenha percebido)

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